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Dança dos Figurinos: primeiras escolhas dos bailarinos

Durante o processo de pesquisa do nosso acervo de figurinos e objetos cênicos, os bailarinos do Grupo Primeiro Ato começaram a selecionar as peças e cenas que lhes instigaram e se destacaram mais durante a nossa imersão histórica. No entanto, sem perder de vista, as questões e desejos atuais. Ou seja, foram feitas as primeiras escolhas a partir das motivações individuais e coletivas, para o trabalho criativo.

Essas primeiras escolhas abarcaram unidades do acervo dos espetáculos: Só um pouco Anormal (2013), Adorno (2010), Sem Lugar (2002), Beijo.. nos olhos.. na alma.. na carne… (1999), Desiderium (1996), Isso Aqui Não é Gotham City (1992), Carne Viva (1990), entre outros. As peças de figurino e objetos cênicos foram escolhidas a partir de sentimentos de desafio, encantamento, inquietação, humor, críticas sociais, admiração, surpresa, entre outras coisas que foram sendo acendidas a partir do mergulho na base histórica, filosófica e de repertório do Grupo Primeiro Ato. 

Além da visualização, toque, e experimentações no nosso Espaço de Acervo e Criação Compartilhada (EACC), onde também funciona o nosso Projeto Social Venha Ser Meu Par, de formação inicial e continuada em dança, os bailarinos também participaram de momentos de conversas e preparação corporal.

Os trabalhos continuam, de forma online e presencial, nas unidades de BH e Nova Lima, e os processos criativos estão amadurecendo a cada semana. Com muita conversa, entrevistas, leituras e estudos a partir dos registros audiovisuais dos espetáculos. Vamos continuar compartilhando aqui detalhes dessa nossa Dança dos Figurinos, um projeto viabilizado pelo edital da Lei Aldir Blanc MG / 2020.

Agora queremos saber de você: já assistiu algum desses espetáculos? As imagens e figurinos te remetem alguma das cenas? Qual parte da história foi possível reconhecer com esses cliques?

Até breve!

Dança dos Figurinos: entrevista com Pablo Ramon

O Pablo Ramon foi bailarino e iniciou como figurinista no Grupo Primeiro Ato. Ele também elaborou e assinou as peças de vários festivais de encerramento de ano do nosso Centro de Dança. Foram nove anos de parceria presencial em Belo Horizonte e nas turnês pelo Brasil adentro e afora.

Natural do Rio Grande do Norte, hoje ele traça novas linhas e percursos profissionais do outro lado do Atlântico, na Alemanha. Nós mantemos laços de afeto e uma comunicação que nos alimenta para seguirmos mais fortes. O seu talento e a sua pessoa nos é muito caro e especial. Uma marca da nossa união é a potência da troca.

Os figurinos dos últimos espetáculos de rua e de palco do Grupo foram assinados por ele: Pequenos Atos de Rua (2011) e Passagem (2016); InstHabilidade (2014), Três Luas (2015) e Terreiro (2016). Na escola ele assinou vários festivais de palco, até antes da pandemia, no ano de 2019.

A nossa conversa foi recheada de lembranças e muito emocionante, com tempero de saudades. Vocês podem conferir alguns trechos no vídeo abaixo, junto à algumas imagens de palco e dos croquis maravilhosos que ele desenha:

Os seus desenhos faziam tanto sucesso que as alunas sonhavam com o dia de experimentar as roupas. O difícil era alcançar na realidade tamanha magia que ele conseguia provocar durante os processos. No Grupo alguns figurinos ele até colocou a mão na massa com sua mãe para alcançar o mais próximo possível no concreto aquilo que foi idealizado. O fato de fazer parte do elenco e do processo de figurino, fez com que o Pablo enxergasse mais cada bailarino e professor de modo individual e o figurino como meio de comunicação, de conceitos e ideias, assim como o movimento. Para ele, um figurino pode ser referência para um espetáculo.

Semana que vem vamos apresentar a entrevista com um artista que nos acompanha por todas as décadas de nossa existência, o Marco Paulo Rolla. Lembramos que essas entrevistas fazem parte da nossa pesquisa de acervo dentro do Projeto ‘Dança dos Figurinos’, contemplado pelo edital da Lei Aldir Blanc 2020, do estado de Minas Gerais (https://www.secult.mg.gov.br/leialdirblanc).

Dança dos Figurinos: entrevista com Ronaldo Fraga

A nossa história está intrinsicamente ligada aos figurinos. Os tecidos, formas, volumes e composições são intimamente relacionados aos corpos dos bailarinos, aos episódios, conceitos e linguagens que compõem a nossa trajetória. Os figurinistas tiveram um papel importantíssimo na composição cênica e artística do Grupo, e muitos deles já eram ou e se tornaram grandes amigos que temos o prazer de contar e nos inspirar!

Hoje vamos falar um pouco sobre a nossa entrevista com o Ronaldo Fraga, mineiro, de Belo Horizonte. Ele é um dos nomes mais conceituados do cenário da moda no país e já fez figurinos para diversos artistas. Com o Grupo Primeiro Ato, ele elaborou e assinou as peças do espetáculo Adorno (2010). A conversa foi deliciosa e vocês podem conferir alguns trechos abaixo:

Uma das colocações de Ronaldo que nos chamou a atenção é a de que para ele, fazer roupas para o mundo da moda e para apresentações artísticas é a mesma coisa. Segundo o artista, ambos formam os personagens que vestimos e dizem muito daquilo que acreditamos e identificamos, como também, do que não somos e queremos aparentar. A humildade com que ele se expressa a respeito da experiência profissional também foi um ponto de reflexão, já que para ele ela pode te levar a repetição, e sem emoção e riscos o trabalho pode ficar morno.

Ronaldo considera essencial sentir prazer em fazer um projeto e gostar da ideia. Sua paixão com o nordeste e norte de Minas também é marcante: “o borogodó está lá… onde me oxigeno, inspiro e renovo”. Mário de Andrade é um de seus mentores intelectuais, que trouxe essa importância de pensar e sentir essa região do país. Para o artista, a face da formação mestiça, onde o Brasil efetivamente se misturou é lá. A gastronomia, música, histórias, revelam muito isso. Essa raiz cultural da chegada dos cristãos novos na mistura com povos africanos e indígenas. “O nordeste é a nossa face do diverso!”.

Para finalizar, destacamos o impacto do período pandêmico em sua vida e nas nossas vidas. O artista acredita que envelhecemos muitos anos nessa experiência e que é necessária e urgente a reinvenção de um novo mundo!

Gostou? O que mais você gostaria de saber sobre estes assuntos?

Na semana que vem vamos mostrar um pouco da nossa entrevista com o Pablo Ramon. Esperamos vocês!

Esse projeto é contemplado pelo edital da Lei Aldir Blanc 2020, do estado de Minas Gerais.

 

 

 

Primeiro Encontro do Projeto Dança dos Figurinos

entre fibras, fios, aromas, água, café e muitas tramas..

Foi dada a largada da nossa pesquisa de acervo dos 40 anos do Grupo 1 Ato, envolvendo os figurinos e materiais cênicos de mais de 20 espetáculos do repertório, desde os primeiros anos de existência até a atualidade. No vídeo acima, produzido pela Limão Capeta Filmes, é possível sentir um pouco do que foi o primeiro encontro que realizamos no nosso Espaço de Acervo e Criação Compartilhada, no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima.

Nesse momento, o fio condutor e a trama foram as próximas cenas a serem criadas, a partir das que já se passaram e continuam presentes em nossos pensamentos, sentimentos e sensações. Os bailarinos mais jovens do grupo e os mais experientes começaram a assistir materiais multimídias em suas residências, com gravações de espetáculos desde a década de 1990, e na conversa presencial, relembramos episódios, conceitos e linguagens que compõem a nossa trajetória, como base para o nosso trabalho de pesquisa no Projeto Dança dos Figurinos, aprovado pelo edital da Lei Aldir Blanc de 2020, do Estado de Minas Gerais. Esse edital tem nos impulsionado a continuarmos vivos e ativos com dignidade nesse ano de 2021, em meio ao contexto da pandemia do COVID-19, que perpetua e abala a nossa sociedade e as artes no nosso país.

Ao falarmos da nossa história e dos diálogos artísticos e afetivos que compõem o nosso percurso, dos artistas de ontem, de hoje e amanhã, de grupos e da formação e capacitação artística e técnica no Brasil, os figurinos foram a motivação e pretexto. As fibras, tecidos, formas, composições que mais chamaram a atenção e marcaram cenas e épocas, junto aos objetos e cenários, compondo as diferentes e originais estéticas, uma das marcas do 1 Ato. Foi assim, impossível falar de um sem o outro. Os corpos, os tecidos, os momentos, as possibilidades, as diferentes épocas, os cronogramas atuais e as atemporalidades artísticas. As formatações, agendas, medidas, quantidades, possibilidades, e também os espaços do que não sabemos. O feminino nos homens, de ontem e hoje. O feminino nas mulheres. A falta dele nelas e neles, e em todas as novas nomenclaturas que movimentaram o pensar, as falas, as questões e posicionamentos. O compreender o outro, o Grupo, a história e a contemporaneidade. As mulheres nas artes cênicas e suas intermediações: Inês Peixoto, Morena Nascimento, Nena Inoue, Pamela, Paula e Gilda Vaz, Guida, Maria Inês, Dudude Herman, Silvania de Deus, entre outras em nossa mesa. Os Figurinistas: Pablo Ramon, Ronaldo Fraga, Silma Dornas, Marco Paulo Rolla, entre outros. O caminho trans, LGBTQIA+, os caminhos do feminino, do masculino e do andrógeno em diferentes culturas e linguagens (no corpo, na fala, na escrita e nas palavras). Homens e mulheres, em todos os capítulos e episódios da história do Grupo 1 Ato, e aquilo que se inaugura com as novas visões de gênero.

Acreditamos que as palavras não definem e nem esgotam, mas marcam existências. Os sons libertam a expressão das palavras, os sentidos e as possibilidades. Nesse contexto, nos questionamos: as siglas são necessárias para incluir e ser incluído? Diferentes compreensões em mesa. O que não sai de cena? A urgência de poder se expressar e comunicar? A escuta? O que resta e fica? O que pode ser vivido e se encontra vivo? Com quais corpos e materiais damos vida ao pulsar?

Foram muitas perguntas, e ao revisitarmos nossos materiais cênicos e figurinos, os bailarinos mais jovens junto a Suely Machado (diretora) e os bailarinos mais experientes, como a Marcela Rosa, tiveram conversas espontâneas e algumas sinalizações de curiosidades, desejos e momentos marcantes para cada um. Destacamos alguns dos diálogos abaixo, a respeito dos espetáculos e figurinos:

_Quem fez os figurinos do espetáculo ‘Whisky com Guaraná’? Eles estão aqui?

_Sim, são aquelas roupas azuis e brancas, vestidos, saias, que penduramos aquele dia, lembra?

_Naquela cena do Tigarigari eram sacos de lixo que pareciam um vestido longo? O que era aquilo? Pernas de pau por baixo?

_Eram vários sacos na verdade. Essas roupas ainda estão aqui eu acredito. E não eram pernas de pau, era uma pessoa segurando a outra.

_Sabia!!!! Porque tinha maleabilidade. Percebi no vídeo.

[…]

_Eu como homem poderia dançar a cena feita por uma mulher?

_Em muitas cenas sim, em outras considero que não, pelo contexto cênico. A força do acontecimento e situação. Vocês imaginam um homem falando :”_me bate bezerra!”, como na cena da Paula Davis?

[…]

_Meu sonho é fazer aquela cena: “Hello Darling”!!! Cadê aquele figurino? É meu.

_Sabe uma cena que eu também queria fazer, aquela do espetáculo Beijo, em que as mulheres parecem que estão usando um biquíni…

_Vocês podiam fazer, a das buchinhas, é muito forte.

_Camila pensei outro dia em você e nessa cena. Você em um canto, jogada, mascando chiclete…

_Sim, aqueles corpos jogados, que ficam jogados né.

_Sabe uma cena que não me sai da cabeça em nossa conversa aqui? Aquela do espetáculo Pequenos Atos de Rua, tudo a ver com o momento atual, em que a Marcela fica indicando várias direções a seguir.

[…]

_A gente podia fazer cenas do Três luas, pensando sobre o feminino.

_Marcela, você tinha que fazer aquela cena sua com o Lucas, do Jhon Lenon.

_Eu queria fazer aquele solo da Marcela no Adorno. Nossa, como me marcou!

_Eu também assisti o Adorno outro dia, e tem uma cena que uma mulher dança com uma saia, uma roupa, que parece de plástico, é isso mesmo? E vai mexendo assim com aquilo, dando uns nós…

_Sim, era plástico, e a cena foi com a Vivi. Aquele figurino foi forte, um conflito.

_Tem figurinos lindos nesse espetáculo.

[…]

_ Eu queria fazer aquela cena em que o vestido cruza o palco inteiro.

_Essa eu acho que vou fazer. Você deveria fazer também Su. Os gritos de hoje seriam bem mais fortes que naquela época (risadas).

[…]

_Em nossa pesquisa podemos fazer entrevistas com o Marco Paulo Rolla que está aqui no galpão do nosso lado, pode até estar nos escutando agora. Ele fez tantos figurinos do nosso repertório, em diferentes épocas, seria bom para entendermos melhor como foi pra ele, e termos mais espaços de perguntas nesse momento inicial.

[…]

Por aí nós começamos a organizar as ideias e as ações previstas. Os bailarinos já tinham começado a pesquisar os acervos de multimídia do Grupo 1 Ato, motivados em reconhecer a história dos 40 anos e seus espetáculos. As perguntas dos mais jovens motivaram novas possibilidades na pesquisa e, ao mesmo tempo, elas foram campo para reafirmações de percepções já consolidadas, observadas por muitos, e em diferentes épocas, que resistem aos tempos. Essa consistência e porosidade é o que dá vida ao nosso momento e caminhar. O fio…. possível pela permanência da Suely Machado e Marcela Rosa, acolhedoras e persistentes. Uma parceria duradoura que traça a continuidade, reanimada pelos corpos e afetos disponíveis das novas pessoas, que traçam junto o continuar da história do 1 Ato. A Marcela Gozzi ajudando nessa costura entre gerações. O Rafael, que ao chegar abriu uma outra janela e tom de fala. O silêncio e o olhar do Robert com suas perguntas certeiras. As colocações cheias de vida e encanto do Dalton e Camila. Assim seguimos… E saímos desse primeiro encontro nos questionando: o que faz sentido mudar e o que não faz? O que já é mudança só de ser pensado em outro tempo, com outros corpos, outras gerações, outros pensamentos, outras histórias? Algumas dessas perguntas começaram a ser respondidas para cada um de nós, e outras não. E para vocês? Como é o Primeiro Ato nesses 40 anos de existência e resistência nas artes? Quais figurinos e cenas te marcaram mais?

A nossa pesquisa, contemplada pela #leialdirblancmg (https://www.secult.mg.gov.br/leialdirblanc), a partir desse dia, ganhou mais um passo de realidade e uma marca de inauguração e acreditamos que ela só se completa com vocês. Por isso estamos aqui, para compartilhar e convidá-los a fazer este mergulho conosco, entre tramas, fios e cenas.

Aguardem que os próximos capítulos vão ser postados aqui e em nossas redes sociais, com mais detalhes. Vem com a gente!

 

Dia Internacional do Tap

O Dia Internacional do Tap Dance é uma data criada nos Estados Unidos da América do Norte em reverência a data de nascimento de Bill Robinson Boiangles (1878 – 1949) e a herança cultural dessa manifestação artística. Bojangles foi uma personalidade com grande representatividade no contexto do Tap Dance. Ele rompeu em sua trajetória leis e regras racistas e é lembrado por suas atitudes generosas e colaborativas com os colegas e parceiros de arte e luta. Considerado um dos grandes exemplos de pessoa e Tap dancer, sua busca por justiça social é partilhada por grupos em todo o mundo.

Impecável na técnica e carisma, sua rítmica e estilo ganharam o público de várias gerações e lugares.

Nina Simone tem uma canção em sua referência e homenagem e já foram produzidos estudos e um documentário contando um pouco da sua trajetória, que vocês podem conferir no Youtube.

Uma das suas cenas mais memoráveis e assistidas é a do espetáculo Blackbirds – 1928, na qual ele executou a famosa Stair Dance que havia introduzido no teatro de variedades em 1918. Nessa cena ele está dançando em uma escada, com o corpo mais solto, joelhos flexionados, com swing e agilidade.

A dança de Bill remete a algumas origens e essências do Tap Dance, como a Giouba, Ring Shout e o Jazz music.

No Brasil, o dia 25 de maio marcou o surgimento de importantes eventos e encontros, como: as Sapateatas, a Semana do Sapateado e o Tap Encontro, no RJ; a Semana do Sapateado de Uberlândia, em MG, o Sapateia São Paulo, entre outros.

Nos últimos anos, com a realidade de termos diversos encontros internacionais em diferentes regiões do país, com uma crescente comunidade, o sapateado aqui continua evoluindo como uma arte que também podemos chamar de brasileira, compreendendo uma variedade de estilos e influências.
O sapateado é uma dança tão especial e com tantos contextos históricos que suas origens afro descendentes e as reparações históricas não podem deixar de ser celebradas, assim como a prática do respeito no dia-a-dia de quem dança e ama essa manifestação artística e cultural.

5 dicas para fortalecer o pé de bailarino!

Quando falamos de rotina de dança, ela não envolve apenas praticar coreografias. Na verdade, é necessário, também, praticar exercícios que possam fortalecer o pé do bailarino. 

Afinal de contas, são os pés que irão receber toda a carga ao longo dos treinos e apresentações. 

É através do fortalecimento que você poderá garantir mais tonificação aos músculos, evitando assim lesões. E para te ajudar, nós separamos algumas dicas de como fortalecer o pé. Confira!

  1. Alongamento do calcanhar 

O calcanhar é uma das regiões que mais “sofre” na dança e também em outras atividades que envolvam os membros inferiores, como é o caso da corrida. Não é à toa que, antes de uma prova, os atletas ficam alongando essa parte apontando os dedos para cima e para baixo. 

Por isso um bom exercício é ficar em um degrau, nas pontas dos pés, subindo e descendo o corpo. Esse movimento irá ativar todos os músculos dos calcanhares e tornozelos.

  1. Flexão de pé

Mais um excelente exercício para fortalecer o pé é a flexão. Sente-se no chão, sobre um tatame de yoga ou tapete, e estique as duas pernas. 

Em seguida, flexione os dedos para trás, em direção ao seu tronco, o máximo que você puder. Vá com calma e sinta os ligamentos sendo ativados. Segure os pés com os dedos para trás por 10 segundos e repita o movimento três vezes. 

  1. Alongue os dedos

Os dedos muitas vezes são esquecidos durante os exercícios. E são justamente eles que tendem a ter cãibras.

Por isso, não deixe de alongar os dedos também. Para isso, sente-se com as pernas retas e então comece a esticar os dedos dos pés o máximo que puder, mantendo eles assim por 15 segundos. Depois, contraia eles e mantenha eles nessa posição por cerca de 10 segundos.

  1. Faça círculos com os tornozelos

Mais uma das maneiras de fortalecer o pé e fazer círculos com os tornozelos. Além de ajudar no fortalecimento, esse exercício também ajuda a melhorar o equilíbrio, bem como a estabilidade na hora de dançar. 

Tudo o que você precisa fazer é se sentar, no chão ou em uma cadeira, e levantar um dos pés. Com ele no ar, gire o tornozelo no sentido horário 10 vezes, e depois mais dez vezes no sentido anti-horário. 

Agora faça o mesmo com o outro pé. 

  1. Fortalecimento do arco do pé 

Vários estilos exigem muito do arco do pé, sendo um dos principais o balé. Por isso, é importante trabalhar esse movimento. 

Um dos melhores exercícios nesse sentido é trabalhar a mobilidade e flexibilidade dos pés. Para isso, estenda uma toalha no chão e em seguida tente pegá-la com os dedos dos pés e puxá-la para si.

Você deve tentar fazer esse movimento ao menos três vezes com cada pé. Você também pode mudar a toalha para outros objetos, como argolas ou até mesmo tornozeleiras com pesos, para trabalhar ainda mais o fortalecimento do pé. 

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Você sabe qual o Sapato de Sapateado ideal para você?

O sapato de sapateado faz toda a diferença na hora de praticar. Ter um calçado que se ajuste aos seus pés é fundamental para garantir uma boa performance, juntamente com sons limpos e claros.

Podemos dizer, inclusive, que esse acessório é um verdadeiro instrumento musical que acompanha o dançarino. Logo, é muito importante tomar cuidado ao escolher o seu modelo. 

Tipos de calçados para sapateado?

Quando falamos de sapato de sapateado, é preciso ter em mente que há uma grande gama de modelos. Com cadarço, sem, estilo boneca, bota entre outros. Mas podemos agrupá-los em duas categorias. 

  1. Flat 

É o calçado mais baixo e robusto. Por ter uma superfície maior, você terá sons mais amplos nos movimentos.

Por estar próximo do chão, você terá um som mais forte e alto. Claro que a coreografia e o estilo do sapateador também irão interferir nesse aspecto, mas fisicamente, por ser maior, esse calçado terá um efeito mais marcante. 

  1. Salto alto 

O segundo principal tipo de sapato de sapateado é o com salto. A estética por si só já é totalmente diferente da opção anterior. Mas além disso, a sonoridade também muda. 

Ele tem uma superfície menor de contato, e também há uma distância maior do seu pé e o chão. Por isso, os sons tendem a ser mais delicados e agudos.

Importante ressaltar que é possível sim obter sons marcantes com esse tipo de calçado, mas a tendência é que ele tenha uma sonoridade mais fina, por conta do seu formato.  

Como escolher um sapato de sapateado?

Ao escolher um sapato de sapateado, é preciso levar alguns pontos em consideração. São eles: 

  1. Tipo de solado

Único, duplo ou triplo, são esses três tipos de solado que você pode encontrar em calçados para essa modalidade. De modo geral, o solado único é indicado para quem busca uma opção mais leve, que permita performances mais acrobáticas. 

O solado triplo, por sua vez, é ideal para quem pratica passos como Pull backs. 

Mas, o ideal é sempre pedir a orientação do seu professor para escolher a sola. 

  1. Freios 

Existem basicamente dois tipos de freio, de borracha e de couro.

Os freios de borracha tendem a “prender” mais os pés ao chão, sendo ideais para pisos escorregadios. Já os de couro deslizam com maior facilidade, sendo recomendados para dançarinos que já possuem maior consciência corporal.

  1. Nível de aprendizado 

Para quem está começando na modalidade, o melhor é sempre buscar por um modelo que traga mais estabilidade e segurança nos movimentos. 

Logo, os sapatos flat com solados de borracha são excelentes. Por serem mais próximos do chão e terem essa “firmeza”, eles oferecem mais segurança na hora de dançar. 

Agora, se você já possui certa experiência e está testando movimentos mais complexos e acrobáticos, os sapatos com freios de couro são ideais. Eles permitirão mais liberdade de movimentos ao dançar. Muitas pessoas confeccionam seus próprios sapatos, ou os adaptam, tirando os freios, por exemplo. 

Mas lembre-se sempre de falar com o seu professor antes de tomar essa decisão.  

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Improvisação na Dança: O que é?

O ato de dançar é muito associado a coreografias executadas com perfeição, após muita prática.  Além dessa possibilidade  existe um componente muito importante ao se expressar, que é  a improvisação na dança

Basicamente, ela é definida pelo ato do bailarino se movimentar mais livremente criando a partir de um estímulo inspirado por músicas, poesias, um conteúdo que se torna necessário para sua expressão, sem ter um roteiro pré-estabelecido ou seguir a coreografia.

Normalmente, iniciantes têm certo receio de experimentar a  improvisação na dança, mas é comum encontrar até mesmo em bailarinos mais experientes, essa dificuldade, por timidez, ou insegurança quanto aos resultados.

Qual a importância da improvisação na dança?

A improvisação na dança é fundamental para os dançarinos que queiram atingir a maturidade dentro da prática. Afinal de contas, é esse tipo de exercício que garante mais segurança e confiança para que esses profissionais possam explorar novas possibilidades.

Além disso, improvisar movimentos também pode gerar outros benefícios, tais como:

Melhora a consciência corporal

Deixar que o seu corpo se movimente com mais liberdade (sempre tendo uma inspiração já escolhida) irá melhorar diretamente a sua consciência corporal. Você poderá explorar novas possibilidades e entender como cada membro do seu corpo se comporta.

  1. Desenvolvimento da sensibilidade

A improvisação na dança é um excelente exercício de contato com os estímulos escolhidos e com o seu eu interior. Por meio dessa prática, é possível se conectar de uma outra maneira com a música, trazendo mais autonomia e identidade nos movimentos. 

  1. Melhora a interação com outras pessoas

Além disso, a improvisação também pode ser uma ótima maneira de melhorar o modo como você interage com outros dançarinos. É necessário estar mais atento, ampliar seu campo de visão, afinar a escuta ao movimento do outro e assim desenvolver mais qualidade nessa interação. 

Dicas para improvisar 

Muitas pessoas acabam “travando” na hora de improvisar, pois não sabem por onde começar. Por isso, separamos algumas dicas que podem te ajudar nesse exercício. 

  1. Dê atenção a música

Lembre-se sempre que a sua dança precisa dialogar  com a música, mesmo que seja pra fazer um contraponto com ela. Sinta o movimento sem muita crítica. Permita que a improvisação crie um modo contínuo, gerando fluidez no seu movimento. 

  1. Construa  um roteiro de idéias. 

Essa é uma excelente dica para quem está começando a improvisar. Você pode criar um roteiro dos conteúdos que você pretende abordar.  

Por exemplo, você pode definir que em determinado momento da música você fará diferentes tipos de saltos, mas sem definir quais. Você também pode determinar que a cada trecho da música um estilo diferente será utilizado, ou onde você poderá usar pausas, repetições e assim criar seu vocabulário de movimentos. 

  1. Saiba a técnica de cada movimento antes de improvisar

Improvisar não é sinônimo de executar movimentos sem precisão. Pelo contrário, a improvisação exige um amplo conhecimento sobre cada técnica e movimento para que você tenha total confiança para explorar novas possibilidades. 

Por isso, comece pelo básico, que é saber executar cada movimento corretamente. Isso irá evitar que você acabe esvaziando seu conteudo na hora de improvisar, o que pode transpassar uma imagem de falta de profissionalismo para o público, ou até mesmo descaso com ele. 

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Dicas para melhorar o seu plié e evitar lesões!

O plié é sem dúvidas um dos passos mais conhecidos da dança. Apesar de ser amplamente associado ao balé, ele também está presente em outros estilos, como o jazz, dança contemporânea e nas danças urbanas. 

O movimento é relativamente simples, o princípio consiste no bailarino dobrar os joelhos com os pés fixos no chão. O plié é um movimento base de praticamente todos os outros passos e sua boa execução é de extrema importância para a harmonia e qualidade da dança como, também, para manter a saúde de partes do corpo como quadril, coluna e joelhos.  

Apesar de não ter um alto nível de complexidade, é importante tomar alguns cuidados para garantir uma execução perfeita, e também evitar lesões. E para te ajudar nós separamos algumas dicas de como melhorar o seu plié

  1. Mantenha o seu tornozelo alinhado ao joelho 

Um dos princípios básicos do plié é manter os tornozelos alinhados aos joelhos. Eles não devem ficar “pendendo” para frente ou para trás. 

Muitos bailarinos acabam errando a posição ao tentar fazer os en dehors. No entanto, é importante ressaltar que os en dehors vem da parte do quadril, e não dos tornozelos.

O alinhamento também deve ser mantido nas costas e pelve.

  1. Certifique-se que os pés estão bem “espalhados”

Um plié bem executado exige uma base muito firme. Por isso, faça com os seus pés fiquem bem “espalhados” no chão.

Não deixe apenas as pontas ou calcanhares. Quando seus pés estão tocando totalmente o chão, eles dão mais firmeza e evitam o surgimento de arcos que podem gerar lesões. 

  1. Invista em um bom alongamento 

O plié trabalha muito a mobilidade, mas também a resistência muscular. Afinal de contas, o “movimento de sentar” acaba exigindo bastante dos músculos. 

Logo, não deixe de investir em um bom alongamento antes e depois da sua sessão de treinamento. Esse aquecimento te ajudará preparar os músculos antes da execução da coreografia, bem como evitar paradas bruscas após a sessão. 

  1. Use o seu quadríceps

 O quadríceps nada mais é do que o músculo interno da coxa. E muitos bailarinos acabam esquecendo dele ao executar o plié.

Com isso, acabam aproximando demais a panturrilha da parte de trás da coxa, o que pode causar lesões bem sérias nos ligamentos e articulações dos joelhos.

Para evitar esse tipo de problema, o ideal é sempre contrair os músculos anteriores da coxa quando você estiver descendo, mas também na transição e na subida.

  1. Pratique exercícios que ajudem a fortalecer os músculos inferiores

Por fim, para garantir mais segurança e mobilidade na hora de executar o plié, tenha em mente que você precisará preparar o seu corpo não apenas na hora de danças. Isso quer dizer que sua rotina deve incluir exercícios que ajudem no fortalecimento dos músculos inferiores, bem como trabalhem a flexibilidade. 

Caso necessário um reforço nas musculaturas específicas que são ativadas durante um plié, existem algumas  alternativas para incluir no seu dia a dia e que podem colaborar com  seu desempenho na dança como, por exemplo, o pilates e a musculação. 

É importante ressaltar que nada substitui  a orientação de um bom professor de dança em sala de aula que, com todo seu conhecimento e experiência, terá um olhar específico para cada aluno levando em conta suas diferentes  constituições físicas e necessidades.

Gostou de aprender mais sobre como melhorar o seu plié? Então aproveite para assinar a nossa newsletter e recebe mais dicas como essas. 

Veja como lidar com a dor na dança!

Sentir dor na dança é algo muito comum. Não apenas no aspecto físico, mas também emocional, uma vez que a prática pode ajudar o praticante a “mexer” com questões escondidas em seu subconsciente, o que gera desconforto.

E no post de hoje vamos dar um panorama geral sobre esse assunto

O que pode gerar dor na dança? 

As dores durante a prática podem ser geradas por vários fatores. Dentre os mais comuns estão: 

  • Rotina desgastante de dança;
  • Falta de alongamentos e aquecimentos;
  • Alternância entre pouca e muita atividade (não apenas na dança, mas no trabalho e vida pessoal);
  • Superfícies inadequadas para praticar;
  • Calçados incorretos ou mal ajustados;
  • Estresse. 

Para além das dores, esses fatores também podem contribuir com um dos maiores medos de qualquer dançarino, ter uma lesão. Além de prejudicar o corpo, as lesões também podem gerar efeitos psicológicos, como insônia e perda de apetite. 

Como lidar com as dores?

Para evitar e lidar com a dor na dança é importante não apenas boas práticas durante a atividade, mas também vários cuidados gerais na rotina. 

  1. Alongamentos 

Os alongamentos são indispensáveis para quem é dançarino. Além de ajudarem no aquecimento dos músculos, eles também auxiliam no alívio de desconfortos. 

O ideal é se alongar tanto antes como depois da rotina de dança, sempre tomando o cuidado de respeitar os limites do seu corpo. 

  1. Seguir a rotina proposta, sem “furos” ou exageros 

Mais uma das dicas é sempre seguir a rotina da maneira que ela foi orientada pelo professor. 

Não realizar os treinos vai prejudicar a sua musculatura, fazendo que o seu corpo não “se acostume” com a carga exigida. Mas, treinar demais também pode afetar os músculos, uma vez que você não dará tempo para que eles se recuperem e se fortaleçam. 

Logo, o ideal é sempre seguir a rotina criada pelo professor. Ela foi pensada justamente para levar equilíbrio para o seu dia a dia dançando. 

  1. Atenção ao estresse 

O estresse interfere diretamente em vários aspectos do nosso dia a dia, inclusive na hora de dançar. 

A tensão causada pelos altos níveis de cortisol pode aumentar as chances de lesões. Sem contar que ela também prejudicará a sua concentração. 

Por isso é importante buscar manter a rotina equilibrada, sem sobrecargas. 

  1. Apoio psicológico 

Quando falamos de dor na dança, ela também diz respeito as dores emocionais. 

Como já falamos algumas vezes aqui no blog, o ato de dançar também é um exercício de autoconhecimento. E nesse sentido o praticante pode entra em contato com partes sensíveis de si, que merecem uma atenção especial. 

Logo, é importante entender que essas questões também precisam ser trabalhadas com apoio psicológico. A dança é uma terapia altamente recomendada para pessoas que sofreram traumas ou possuem distúrbios como a depressão. 

No entanto, para alcançar todos os benefícios que a prática pode oferecer é indispensável um profissional dando suporte psicológico e as orientações necessárias para o praticante lidar com as dores emocionais. 

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