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A importância da Dança Lúdica

O imaginário tem papel fundamental no desenvolvimento infantil. Ele irá interferir não apenas na infância, mas também na vida adulta. A dança lúdica pode ser uma excelente maneira de trabalhar o corpo e a mente da criança. 

Através desse tipo de prática, ela pode despertar o autoconhecimento, bem como interesse pelo mundo exterior. Não é à toa que a dança é encarada como uma atividade pedagógica.

O poder da descoberta da dança lúdica 

A dança lúdica nada mais é do que a prática alinhada a jogos criativos. Ou seja, ao mesmo tempo que a criança está praticando a atividade ela também está estimulando o seu imaginário. 

E justamente por essa abordagem que essa prática pode ajudar o praticante a: 

  • Ter mais consciência corporal;
  • Expressar e entender suas emoções;
  • Reconhecer o mundo ao seu redor e das pessoas em torno de si;
  • Construir autonomia;
  • Estimular o desenvolvimento físico, emocional e social.

O papel da dança no bem-estar físico e mental 

Além do seu papel no desenvolvimento infantil, não podemos deixar de ressaltar que a dança lúdica também pode contribuir com o bem-estar físico e mental. 

Na parte física, ela é uma excelente atividade de estimulação e consciência, uma vez que a criança está se exercitando ao mesmo tempo que brinca e aprende. Ao dançar, é possível estimular diferentes grupos musculares ao mesmo tempo, bem como o controle cardiorrespiratório.

Além disso, a dança também pode aumentar a flexibilidade, ajudar a corrigir a postura e gerar uma série de outros benefícios.

No aspecto mental, ela também contribui de diversas formas.  Além de estimular o autoconhecimento, esse tipo de prática também pode auxiliar a criança a lidar com questões comuns no desenvolvimento infantil: a  relação com outros indivíduos, a ansiedade pelo crescimento, o medo de determinadas fases (como ingressar na escola) são algumas questões que podem ser trabalhadas através da dança. 

A atividade também pode auxiliar na compreensão e posicionamento dentro da sociedade, mostrando o seu papel dentro da sua realidade, e como ela pode mostrar suas emoções e opiniões de forma criativa. 

A dança lúdica também é amplamente utilizada para o desenvolvimento de competências importantes,  tais como:  

  • Capacidade de trabalhar em equipe; 
  • Inteligência emocional;
  • Criatividade;
  • Empatia;

Através dessa prática, a criança aumenta a percepção sobre as possibilidades ao seu redor. E isso pode contribuir não apenas com o seu autoconhecimento, mas com o aprendizado ao longo da infância. 

É bom frisar a importância da ludicidade na dança e que toda dança é lúdica em si mesmo!

Quer saber mais sobre como a dança pode beneficiar pessoas de diferentes idades? Então não deixe de seguir a Primeiro Ato no Facebook e Instagram.

Conheça os diferentes tipos de dança que existem!

Atualmente existem vários tipos de dança. Existem estilos que surgiram há séculos atrás, enquanto outros nasceram na contemporaneidade

E essa diversidade se deve justamente ao fato de dançar ser todo e qualquer movimento do corpo, que expressa algo sem a necessidade de palavras. Todas as danças têm suas particularidades, existem modalidades com técnicas mais rígidas, como o balé, e outras maior flexibilidade de execução, como o jazz.  

A dança é um modo de se expressar que permite infinitas possibilidades para o praticante, e que pode ser interpretada de diversas maneiras, como mostramos no post “Para você, o que é dança?

É praticamente impossível listar TODOS os tipos de dança que existem. Afinal de contas, existem muitos estilos regionais e culturais que permanecem quase intactos em seus locais de origem, ao mesmo tempo que há um grande número de subgêneros. 

Por isso abaixo vamos listar alguns dos que mais ganharam destaque ao longo da história.

  1. Ballet Clássico

O gênero do Ballet Clássico nasceu no final do Século XV como uma forma de celebrar o casamento de do Duque de Milão com Isabel de Ararão. Mas foi apenas em 1700 que se iniciou a construção acadêmica do estilo, com a criação das 5 principais posições utilizadas no Ballet, que inclusive são utilizadas até hoje. 

Esse gênero é caracterizado principalmente pela complexidade técnica, que exige movimentos precisos, bem como os espetáculos que representam grandes histórias. 

  1. Jazz 

Esse é mais um dos tipos de dança que tem sua origem na cultura negra. Pode-se dizer que ele nasceu do povo, e que por isso ganhou muita força nas populações periféricas, assim como o gênero musical de mesmo nome. 

O Jazz mescla o ballet clássico com as danças modernas, e se baseia principalmente na liberdade de movimentos. Por conta disso, inclusive, é um estilo praticado por pessoas de todas as idades. 

  1. Dança urbanas 

São as danças populares, de rua e sociais que estão presentes em diversos locais ao redor do mundo. Os primeiros estilos surgiram por volta da década de 30 e desde estão se tornaram um verdadeiro movimento cultural.

Apesar da grande diversidade, um dos gêneros que mais ganhou fama foi o Hip Hop

Dentro das danças urbanas, é possível misturar diferentes estilos, como Hip Hop, Vogue, Break entre outros. 

  1. Sapateado

O sapateado é uma dança que se baseia em movimentos ritmados com os pés, bem como a elar” dos sapatos no chão e também das palmas. 

O gênero que conhecemos aqui no Brasil é diretamente derivado do Tap Dance dos Estados Unidos e das danças irlandesas. Mas, aqui no nosso país também foram adicionadas outras linguagens próprias de nossa cultura. 

Hoje já existe o chamado sapateado brasileiro, que tem grande influência do samba e do MPB.

Inclusive, esse movimento de “criar subgêneros” baseados em nossa cultura faz com que a quantidade de tipos de dança no Brasil seja gigantesca. Principalmente pelo fato de nosso país ter uma dimensão geográfica continental e uma enorme diversidade cultural.

  1. Dança Contemporânea

Esse estilo surgiu por volta das décadas de 50 e 60, após alguns experimentos pós-modernos realizados pelo movimento Judson Dance Theater. Mas as primeiras expressões do gênero já começaram no início do século XX. 

Esse é um tipo de dança que não possui técnicas pré-definidas. Na verdade, ele tem uma abordagem mais flexível, dando liberdade para o bailarino explorar o corpo bem como movimentos e formas. 

 E justamente por essa abordagem o gênero é indicado para todas as idades, além de ser excelente para melhorar a consciência corporal. 

Quer saber mais sobre o mundo da dança? Então não deixe de seguir a gente no Facebook e também no Instagram. 

Para você, o que é dança?

Existem diversas definições sobre o que é dança. De acordo com o dicionário, ela consiste na execução de movimentos ritmados, geralmente que acompanham uma música.

Mas, para quem vive a dança, ela é muito mais. Pode-se dizer que essa arte é  uma forma do ser humano se expressar para além das palavras, algo praticamente que vem do fundo do subconsciente, e que é expressado de diferentes maneiras. 

A dança esteve relacionada aos rituais religiosos na antiguidade. Há milênios atrás, quando os egípcios, maias, astecas e outros ainda existiam, as danças eram parte fundamental de rituais religiosos da adoração, uma tradição que é mantida até hoje em várias nações, como é o caso do Japão com a  Kagura (dança dos deuses).

A dança é cultura 

A dança é uma das formas mais plurais de cultura que podemos encontrar. Os ritmos e estilos variados podem se mesclar através dos movimentos, trazendo assim a união de culturas que antes nunca teriam contato.

Desde o século XVI é possível ver registros de danças com características específicas de cada localidade. De estilos tribais advindos de tribos de todos os cantos do mundo, até gêneros que nasceram em meio a nobreza, e que estiveram presentes em bailes, apresentações e espetáculos. 

Podemos definir a dança como a união de culturas através de um objetivo em comum, se expressar e se comunicar. A dança é antes de mais nada uma linguagem universal.

 

A dança como ferramenta de autoconhecimento e bem-estar 

Não podemos falar o que é dança sem ressaltarmos o seu poder como ferramenta de autoconhecimento e bem-estar, sendo  inclusive indicada como terapia para doenças como a depressão e ansiedade

É através dos diferentes movimentos e estilos que é possível redescobrir o corpo e se aprofundar nos nas próprias emoções,, entendendo mais sobre nós mesmos e sobre como cada indivíduo se conecta. 

Cada movimento e cada nova descoberta é uma forma do praticante entender diferentes aspectos humanos, trabalhando questões como a autoaceitação, a autoestima, e o equilíbrio entre o corpo e mente. 

Tudo isso em forma de arte, que dá a liberdade criativa para cada um se expressar de maneira mais autêntica. Seja por meio de sequências de movimentos extremamente técnicos, por coreografias mais livres ou que trazem a teatralidade ou ,ainda, através do contato com um parceiro de dança. 

A dança é qualidade de vida 

A dança, além de uma expressão artística, cultural e humana, também é uma prática diretamente ligada à qualidade de vida. Isso porque, é por meio dela que o aluno pode trabalhar diferentes aspectos que auxiliar no bem-estar físico e mental.

Aumento do condicionamento físico, maior controle cardiorrespiratório, melhora do equilíbrio, combate do estresse e ansiedade, estimulação das articulações, são alguns dos benefícios os praticantes podem obter, ao mesmo tempo que exploram novos horizontes corporais. 

Dança não é apenas exercício, arte, cultura, entretenimento, hobby ou terapia. Ela é todo o “universo das formas de expressão e comunicação” que o ser humano pode explorar.

Conta pra gente nos comentários, para você o que é dança

Dance Conosco: Danças urbanas

As danças urbanas também fazem parte do catálogo do Primeiro Ato. Esse termo é utilizado para generalizar estilos de danças populares e sociais, que nasceram em grandes centros urbanos, principalmente nos guetos. Atualmente é difundido no mundo inteiro. 

Apesar de ser uma modalidade sem definição específica, as primeiras danças e estilos do desenvolvimento do gênero surgiram por volta da década de 30. E de lá para cá, vários outros estilos surgiram, se tornando um verdadeiro movimento cultural.

A história do estilo

Existem vários estilos dentro das danças urbanas, tais como hip hop, breakdance, popping, locking, krump, entre outras. E cada uma delas teve um período de desenvolvimento próprio. 

Mas, já na década de 30 esse movimento surgia, através do Tap Americano. Influenciados pelo sapateado irlandês, os afrodescendentes estadunidenses passaram a desenvolver o seu próprio estilo, sempre tendo como o foco uma forma de expressão e protesto. 

Contudo, provavelmente uma das danças urbanas mais famosas em todo o mundo é o Hip Hop. Ele nasceu por volta da década de 70, nos subúrbios de Nova Iorque. 

Nesse período, os guetos eram locais marginalizados com altos índices de violência atrelados a menores condições de vida. E nesse cenário muitos jovens viram na dança uma forma de lazer e expressão. 

Ao mesmo tempo houve a popularização dos chamados Sound System, carros comuns que eram equipamentos potentes de som que literalmente levava as festas para as ruas. 

Foi assim que surgiu o Hip Hop, altamente influenciado também pelas culturas latinas e africanas, que eram extremamente presentes nos guetos.

Já no Brasil esse estilo desembarcou nas ruas por volta da década de 80, sempre junto com outras formas de expressão, como a música (incluindo eletrônica) e o grafite. E até hoje permanece forte, atingindo todas as classes sociais. 

Por que fazer aulas de danças urbanas?

As danças urbanas têm em sua essência a pureza da expressão, da resistência e da descoberta de novos horizontes. E por conta disso, são altamente indicadas para os mais diferentes tipos de públicos. 

É possível achar um subgênero dentro desse estilo ideal para qualquer faixa etária. 

Um dos grandes diferenciais desse estilo é a pluralidade e a liberdade criativa. O aluno pode testar desde movimentos mais fluídos, até aqueles extremamente técnicos, melhorando assim sua coordenação motora, precisão, agilidade, swing entre outras possibilidades de experimentação do próprio corpo. 

E no Primeiro Ato, nós valorizamos ainda mais essa experimentação. Para tanto, as aulas misturam vários gêneros de danças urbanas, tais como:

  • Hip hop;
  • Break;
  • Comercial; 
  • Stiletto;
  • Vogue;
  • Entre outros

 

A diversidade de estilos e técnicas, alinhada a proposta flexível fazem desse gênero excelente para quem nunca deu um passo de dança. Seja em grupo ou de forma individual, as aulas dessa modalidade abrem novos horizontes para quem deseja explorar as diferenças formas de expressão corporal. 

Além disso, essa modalidade também oferece outros benefícios, tanto para o corpo como para a mente, entre eles: aumento da coordenação motora, memorização, socialização, ritmo, musicalização, fortalecimento e tonificação de músculos, entre outros. 

Multidimensional, multicultural e plural, essas três palavras definem esse estilo. 

Quer saber mais sobre nossas aulas de danças urbanas? Então não deixe de entrar em contato conosco

 

Estórias do sapateado

O que comumente chamamos de sapateado, que une a dança e a música de uma forma muito autêntica, com o corpo como instrumento percussivo, tem muitas narrativas no mundo da dança. Esse diálogo e composição musical que inclui ritmos, melodias, compassos e a expressão da alma, é uma dança que ganha os corações dos brasileiros há muitas décadas.

No mundo há muitos estilos de sapateio! A manifestação rítmica com os pés está em várias culturas: em várias etnias indígenas, no flamenco (chamados de taco), os sapateios de danças populares europeias, como as irlandesas e inglesas, as afro-brasileiras, como as marcações com os pés no congado e reizado, fortes em Minas Gerais, entre uma infinidade. 

O que comumente chamamos de sapateado no Brasil vem da dança Tap Dance dos Estados Unidos da América do Norte, das danças irlandesas, e das linguagens que desenvolvemos aqui. 

Em anos de apropriações, reinvenções e desenvolvimento de linguagens, criamos o que chamamos de sapateado brasileiro. Com as influências de nossas músicas, como a MPB e o samba, de nossos corpos, estórias e realidades culturais. 

Você sabia que o ritmo swingado do nosso xote tem super a ver com o swing jazz? Um dos berços musicais dessa dança nos EUA.

Tap dance

Essa dança nasceu, cresceu e ainda vive em muitos espaços como uma forma de expressão comunitária, em uma atmosfera de reflexão sobre a realidade, seus desafios e ajuda mútua. A raiz do Tap é negra, de luta por sobrevivência, e não as salas de aula, a dança moderna, as academias e estúdios. É a terra, os ambientes de trabalho e vida, a rua, os pontos de encontro, a união, a percussão corporal, como busca de resgate, transcendência, e também rebelião, em meio a opressões. 

Ela veio a partir da pirataria humana que ocorreu com os navios negreiros principalmente durante os séculos XVI, XVII, XVIII. Expressões como a percussão com as mãos, os stomps, shuffles, clock movements, entre outros, remetem ao Ring Shout e a Giouba, danças ancestrais feitas em cerimônias, que expressam a vida, a vitalidade, e também as travessias e momentos difíceis.

Em séculos de luta e segregação racial que marca a história dos EUA, destacam-se figuras como: Bill Bojangles, John Bubbles, Nicholas Brothers, Jeni LeGo, Whitman Sisters, Ayodele Casel, Derick Grant, entre outros. Expoentes da genialidade artística e humana que lutaram e ainda lutam por justiça social e sobrevivência com arte. 

Você sabia que o dia internacional do sapateado é a data de nascimento de Bill Bojangles? Dia 25 de maio. Para saber mais sobre este ícone do Tap, acesse o documentário no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=UWtImcRU_ug

Cabe destacar também, a importância das décadas de 1920 a 1950, quando o Tap despontou nos palcos da Broadway e ocupou casas de shows noturnos e clubes de jazz, como o Salão Savoy e o Cotton Club em Nova York, onde tocavam bandas de jazz como a de Duke Ellington e Cab Calloway. E também, nos filmes de Hollywood. Entre eles, destacamos:

“Dixiana” (1930), estrelando Bill Robinson; 

“Atlantic City” (1944), com Buck e Bubbles;

“Lady Be Good” com os Berry Brothers;

“Stormy Weather (1943) com Bill Robinson e Nicholas Brothers; 

“The Time, the Place and the Girl” (1946) com os Condos Brothers.

Um fato curioso dessa fase é que muitos sapateadores passaram a criar seus próprios estilos. Entre eles podemos citar grandes nomes como: John Bubbles, Honi Coles, Sandman Sims, Jymmy Slide, Sammy Davis JR, entre outros.   

Você sabia que o dançarino Peg Leg Bates conseguia sapatear com uma perna só? veja: https://www.youtube.com/watch?v=V___0TARJjE

No Hoofer’s Club, no Harlem, NYC, os veteranos se reuniam para estarem juntos, onde compartilhavam suas habilidades e se desafiavam uns aos outros. Destacavam-se Bill Robinson, John Bubbles, Harold Mablin, Baby Laurence, entre outros. Momento e local muito importante da história do Tap!

No Brasil

A linguagem musical e corporal do Tap chegou até nós principalmente a partir de suas apropriações e releituras, como em muitos dos filmes de Hollywood (Singing in the rain, entre outros). No início, o aprendizado dessa arte aqui era de forma mais pontual, em algumas academias, estúdios e escolas de dança, e até mesmo na casa de alguns dos mestres pioneiros, principalmente no eixo Rio e São Paulo. Depois, se expandiu para Minas e outros locais, alcançando maiores proporções e adeptos nos últimos 30 anos. 

Os grandes festivais que começaram a ocorrer foram e são responsáveis pelo intercâmbio cultural entre artistas e curiosos dessa arte, do mundo todo e de vários locais daqui. O Brasil Tap Festival, por exemplo, idealizado e realizado por Christiane Matallo, já vai para sua 21 edição; o Floripa Tap, já vai fazer 10 anos de estrada no sul do país, entre outros.

Hoje, encontramos o sapateado em diversos estilos e por muitas cidades, com uma comunidade crescente. O que no começo se centrou mais nas grandes capitais do país, depois foi alcançando mais voos, em diferentes estados e locais fora dos eixos tradicionais de mídia. 

Muitos de nossos profissionais buscaram desenvolver ou adaptar metodologias de ensino do sapateado, o que não é comum em muitos outros países. Entre eles, destacamos: a Kika Sampaio, a Marchina, a Kátia Barão, e a Susan Baskerville.

Outro fato curioso é que no início muitos professores e alunos improvisaram sapatos ou até os produziram, como no caso da Marchina. Enquanto hoje já temos até uma fábrica da Bloch no Brasil, além da Capézio que está em São Paulo desde 1975, e da Só Dança, marca genuinamente brasileira.   

Gostou de saber um pouco sobre o sapateado? Quer conhecer mais sobre o surgimento de outros estilos de dança? Então não deixe de acompanhar o Primeiro Ato no Facebook e Instagram

Quer saber um pouco mais da história do sapateado brasileiro? Acesse o canal do youtube da Bia Mattar – professora e produtora cultural, que vai lançar este ano um livro sobre a história do sapateado no Brasil. E sobre a história do Tap dance? A nossa professora Ana Gori faz parte de um grupo chamado Blacks on Tap, que está criando e produzindo um espetáculo sobre a estória do Tap. Fique por dentro!

Os prós e contras do Tik Tok

Uma nova febre tem tomado conta dos usuários brasileiros, e é baixar Tik Tok. O aplicativo é o terceiro mais baixado no mundo, e viralizou em diversos países. 

Basicamente, através dele os usuários podem compartilhar vídeos de até 60 segundos. O grande diferencial é a possibilidade de adicionar diversos efeitos, como dublagem, acelerar o vídeo, e até mesmo filtros. 

E muitas pessoas optam por baixar Tik Tok para ficar por dentro do mundo da dança, conferindo desde trechos de coreografias, até passos. 

O lado positivo de baixar Tik Tok

Muita gente passou a usar o aplicativo por conta de alguns diferenciais que ele traz, tais como: 

  1. É possível aprender alguns passos de dança

É possível seguir dançarinos e até professores através da rede social, permitindo assim que o usuário aprenda passos de dança à distância. 

  1. Compartilhar o processo de aprendizado

Os próprios usuários podem compartilhar os avanços dentro do mundo da dança, com outras pessoas e até mesmo profissionais da área, o que contribui para um ambiente virtual colaborativo. 

  1. Conectar pessoas que têm o mesmo interesse pela dança 

É possível se conectar com pessoas de todo o mundo. Desde professores brasileiros até bailarinos russos. 

Pontos negativos de usar o aplicativo 

Apesar do potencial para promover a cultura da dança, o aplicativo também tem seus pontos negativos, entre eles: 

  1. Tira a atenção

A dinâmica de rede social acaba gerando um grande volume de informações para o usuário, o que contribui com a perda de foco. Muitas pessoas perdem horas do dia apenas vendo os vídeos de dança, mas sem tentar praticar os passos. 

  1. Desvaloriza passos de dança 

Muitos estilos exigem anos de treinamento e técnica avançadas que são desvalorizadas dentro da plataforma. Muitos vídeos, inclusive, criam a falsa ilusão de é possível alcançar um nível profissional do dia para a noite. 

  1. Pode prejudicar o processo de aprendizagem 

O processo de aprendizagem de alunos de dança também pode ser prejudicado por conta do uso excessivo do Tik Tok. 

Isso porque, os vídeos são curtos demais para realmente apresentarem os passos de forma correta. Com isso, o praticante corre o risco de aprender o movimento de maneira incorreta, ou pior, sofrer alguma lesão por conta da prática inadequada. 

Além disso, é necessário ressaltar que o aprendizado de um estilo de dança exige um trabalho contínuo, pautado em um plano de estudos. Coisas que não é possível encontrar em qualquer rede social, mas apenas em escolas especializadas. 

  1. Exposição de crianças e adolescentes 

A Era Digital trouxe um dilema muito complexo para os pais, o limite de exposição de jovens e adolescentes em redes sociais. Esse é um dos pontos positivos do aplicativo, que, inclusive, gerou a proibição do mesmo na Índia.  

É difícil ter o controle de conteúdos postados na rede, o que pode gerar exposição a conteúdos inadequados ou nocivos. 

Logo, é necessário que ao baixar Tik Tok, o uso por crianças e jovens seja sempre sob supervisão.

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Como nasceram as danças populares de festa junina

As Festas Juninas já são tradição no Brasil. E junto com elas sempre vemos as danças populares como quadrilhas juninas, matutas e caipiras. Mas muitos brasileiros não sabem como elas nasceram.

Existem registros históricos que mostram diferentes origens dessa tradição. Mas de acordo com boa parte dos historiadores a quadrilha em si teria nascido na Inglaterra por volta do século XIII. 

Posteriormente ela teria sido adotada e incorporada pela França, por volta do século XVIII. 

Em Paris eram comuns as danças coletivas compostas por quatro casais ou mais e que eram chamadas de quadrille. Essa tradição acabou se espalhando para vários outros países europeus. 

No caso da dança junina brasileira, ela teve origem por conta da influência que a corte portuguesa, lá no século XIX. Ela foi muito bem aceita pela nobreza do Rio de Janeiro, onde, na época, a corte estava.

E apesar de no início ser considerado um estilo voltado para a elite e aristocráticos, uma vez que as apresentações eram feitas pela nobreza, rapidamente ela se popularizou e conquistou todos os cantos do Brasil. 

A quadrilha e o teatro

Uma das características mais emblemáticas da quadrilha é que, além da coreografia, ela tem vários elementos teatrais presentes. 

Em festas ao longo dos estados brasileiros é comum ver a tradicional história do casal de noivos onde o pai da noiva “persegue” o futuro genro para concretizar a cerimônia. 

Toda história conta com um narrador, que além de narrar o enredo em, também narra os passos de dança. 

Principais elementos das danças populares juninas

Essas danças populares possuem algumas variações por conta das diferentes regiões brasileiros. Contudo, existem alguns elementos em comum entre as diferentes vertentes, entre eles: 

  1. Dança em pares 

A quadrilha é composta por vários casais que dançam em pares, podendo trocar de parceiros ou não ao longo da coreografia. 

  1. Narrador 

O narrador orienta os dançarinos ao longo da dança e também narra a parte teatral da apresentação.

  1. Caracterização 

As quadrilhas seguem a caracterização do “tradicional caipira” historicamente registrado na literatura brasileira. Um dos personagens ficcionais mais tracionais é o malandro Pedro Malasarte.

  1. Música 

A música utilizada nessas danças populares é a tradicional caipira, que vem acompanhada sempre da narração do narrador. Existem vários trechos tradicionais que são repetidos nas diferentes versões existentes no Brasil, como o famoso “Olha a cobra!”.

A quadrilha nos dias atuais

A quadrilha é uma das tradições mais fortes ainda presente nos dias atuais. 

Inclusive, já existem grupos que “modernizaram” a tradição de modo a engajar as novas gerações. As chamadas “quadrilhas estilizadas” misturam elementos tradicionais com novas tendências e até mesmo implementam novos elementos nas danças, como os cenários móveis que são trocados ao longo da apresentação. 

A luxuosidade também é um fator presente nessas versões modernas através das caracterizações glamourosas e cheias de cores. 

Gostou de saber mais sobre as danças populares das nossas tradicionais festas juninas? Quer saber mais sobre a origem de outros estilos? Então não deixe de seguir o Primeiro Ato no Facebook!

A notória Pina Bausch

Enigmática, determinada e com um espírito incansável, Pina Bausch nasceu em 27 de julho de 1940, em Solingen, na Alemanha. A alemã é reconhecida mundialmente por conta de sua trajetória e também de sua relevância da dança contemporânea. 

Desde muito pequena ela já teve contato com a arte. Seus pais, que eram donos de um pequeno restaurante, a colocaram em aulas de balé ainda quando criança. E foi incentivo desde cedo que fez ela se apaixonar pela dança. 

Quando completou seus 14 anos, ela ingressou na escola Folkwang, em Essen. Na época, a instituição tinha em seu comando o coreógrafo alemão da Kurt Jooss, que tinha uma grande influência na época. 

Foi essa decisão de seguir o aprendizado na dança que fez ela tomar a arte como uma carreira.  Ela se formou cedo, aos 19 anos, e já em seguida conseguiu uma bolsa de estudos nos Estados Unidos, o que abriu portas para ela conhecer as diferentes linhas artísticas nunca antes vistas na Alemanha. E foi essa bagagem cultural que fez o nome Pina Bausch ser reconhecido em todo o mundo.

O papel de Pina Bausch na dança

A alemã voltou para o seu país de origem em 1962, dessa vez como solista. E já nessa época ela era um sinônimo de originalidade. Ela atuou por mais de uma década em diferentes espetáculos, e em 1973 foi convidada a assumir a direção do teatro municipal de Wuppertal.

Foi ela que trouxe o conceito de linguagem corporal para a Alemanha, que até então era desconhecido. Inclusive, justamente por sua abordagem diferente do tradicional. Mas foi justamente essa visão que fez a companhia crescer e se tornar uma referência no país e no mundo. 

Além de ser uma inspiração para os dançarinos, Pina Bausch também foi uma musa para o cinema. A personagem Madame Blac, do filme “Suspíria – A Dança do Medo‘, de Luca Guadagnino, foi inspirada na dançarina alemã.

Premiações e homenagens 

A profissional foi uma referência em diferentes estilos, e amplamente premiada. Muitas de suas peças focavam na interação entre masculino e feminino, o que acabou interferindo no trabalho de vários outros coreógrafos. 

Em 2007, ela recebeu o Prêmio Kyoto. A premiação japonesa é equivalente ao Prêmio Nobel do Japão, e premia anualmente personalidades que contribuam de forma inovadora para os campos da arte, filosofia, ciência e tecnologia. 

Já em 2008 ela foi agraciada com o Prêmio Goethe, que é uma premiação literária, mas que não é restrita apenas a escritores. 

A dançarina ainda ganhou um filme que foi oficialmente lançado em fevereiro de 2011 na Europa. O documentário mostra toda a trajetória da dançarina alemã e foi aclamado por toda a crítica, tendo uma pontuação de 94% Rotten Tomatoes. 

Inclusive, essa é uma obra indispensável para os estudantes de dança que queiram conhecer de forma mais profunda a história da dançarina. 

Gostou de saber mais sobre a história de Pina Bausch? Quer conhecer mais sobre outros nomes notórios dentro do mundo da dança? Então não deixe de seguir a Primeiro Ato no Facebook.

Como motivar as crianças a praticar em casa?

A prática em casa é um elemento importante na rotina de qualquer criança. Afinal de contas, é por meio desses treinamentos que os pequenos podem se manter ativos, e desenvolver a coordenação motora, equilíbrio, controle sobre a respiração, foco, entre outras habilidades. 

A prática de atividades como a dança também estimula a saúde mental da criançada. Isso porque, assim como os exercícios físicos, o ato de dançar age diretamente na produção de hormônios do bem-estar.

Além disso, a movimentação através da dança também é uma atividade lúdica, o que acaba sendo divertido para a criança. 

E para ajudar a incentivar a praticar em casa, os pais podem colocar algumas dicas em prática. 

  1. Participe ativamente dos treinamentos 

Crianças são reflexos dos adultos. Logo, se os pais dançam e praticam atividades físicas, a tendência é que os filhos tenham mais motivação para praticar. 

Logo, torne a prática um momento em família. Dessa forma, além de trazer benefícios tanto para o corpo como para a mente, você também poderá estimular os laços familiares. 

  1. Explore diferentes ritmos 

Talvez focar sempre em um mesmo ritmo ou música possa acabar tornando a atividade maçante para a criança. 

Por isso, mais uma das dicas para motivar a criançada é explorar diferentes ritmos e músicas. Inclusive, esse tipo de prática também acaba aumentando a bagagem cultural dos pequenos. 

Eles poderão explorar horizontes diferentes, e assim conhecer mais à fundo as diferentes ramificações da dança. 

  1. Converse sobre a importância de se movimentar

As crianças são mais compreensivas do que muitos adultos imaginam. Elas conseguem compreender a fundo quando os pais se propõem a ter uma conversa aberta. 

E essa é uma excelente forma de incentivar a movimentação dos pequenos, principalmente quando o assunto é dançar, uma vez que essa é uma atividade que a maioria da criançada adora!.

Fale para os pequenos como esse tipo de atividade pode ajudar a manter o corpo funcionando como deve, fortalece a saúde, e até mesmo pode deixá-los mais felizes.

Mas, lembre-se sempre de tratar do assunto como uma maneira de se divertir. 

  • Entenda qual o ritmo ou tipo de dança que o seu filho mais gosta 

Crianças têm suas próprias personalidades. E com toda a certeza elas vão ser mais solícitas em treinar em casa, se o ritmo ou o tipo de dança for do gosto delas.

De modo geral, os gêneros mais modernos têm movimentos mais energéticos e divertidos. Mas nada impede de testar estilos clássicos, como o balé.

O importante é apoiar a decisão das crianças, e aos poucos trabalhar aspectos pontuais, como movimentos específicos ou até mesmo a correção de posições. As crianças precisam sentir que aquela atividade é algo que pertence a elas e aos pais, para assim desenvolverem a autodisciplina naturalmente. 

A prática em casa faz toda a diferença para as crianças. Então, não deixe de incentivar e auxiliar no treinamento para melhorar o desenvolvimento das habilidades físicas e mentais. Aproveite e confira outros posts do Primeiro Ato para saber mais como incentivar a criançada.  

Dança também é para criança

A dança para crianças é uma excelente atividade para estimular vários aspectos do desenvolvimento. Isso porque, além de ser uma prática que trabalha diretamente vários aspectos corporais, ela também é uma forma de expressão. 

Não é à toa que é possível encontrar registros do ato desde os primórdios da humanidade. 

Uma criança que prática dança tem uma série de diferenciais em sua vida do que uma que não faz esse tipo de atividade. E nesse post vamos detalhar mais à fundo esses benefícios.

O corpo 

Crianças que dançam conseguem ter mais consciência sobre o próprio corpo. Cada novo movimento é uma forma do pequeno entender mais à fundo sobre si mesmo, e assim aperfeiçoar a questão da coordenação motora. 

A criança passa a ter mais flexibilidades nos movimentos, um equilíbrio maior e até mesmo mais resistência muscular conforme a modalidade praticada. E tudo isso contribui para um desenvolvimento mais saudável. 

É preciso lembrar que a dança também é considerada um exercício físico, sendo, inclusive, recomendada para crianças que possuem uma tendência a obesidade. Seja por conta do peso atual ou até mesmo por fatores como a pré-disposição genética. 

Os pequenos que praticam alguma modalidade dessa arte conseguem melhorar o condicionamento físico, o controle respiratório (uma vez que o controle da respiração é fundamental durante os movimentos) e até mesmo ter mais energia para outras atividades do dia a dia. 

A mente

A parte mental também é diretamente trabalhada através da dança. Durante a infância é comum que várias incertezas surjam na cabeça da criança por conta justamente do processo de crescer. E com isso, ela pode ter problemas como: 

  • Falta de autoconfiança;
  • Baixa autoestima;
  • Dificuldades de se sociabilizar; 
  • Incertezas sobre a construção da própria personalidade entre outras. 

E é através da dança que ela poderá trabalhar todos esses aspectos e assim também ter um desenvolvimento mental igualmente bom ao corporal. 

É preciso salientar que a dança é uma atividade social. Logo, por meio dela é possível que a criança tenha contato com outros indivíduos da sua idade, e que aprenda como interagir com todos de maneira saudável, além de aprender também como trabalhar em equipe. 

Essa prática também age diretamente na autoconfiança e autoestima. O contato direto com o próprio corpo e os movimentos que trabalham a particularidade cada membro, são excelentes para trabalhar o amor próprio e a compreensão sobre como cada indivíduo é único em suas particularidades.

Além disso, a dança também mostra que é possível se expressar de outras formas. Inclusive, esse tipo de prática é altamente indicada por especialistas para crianças que possuem algum tipo de deficiência, uma vez que elas podem explorar novas possibilidades e entender mais à fundo como se inserirem na sociedade. E essa prática pode, ainda melhorar a qualidade da leitura, da escrita e da criatividade nas redações.

As Crianças que dançam sonham, elaboram, criam, saem da realidade concreta e através do domínio do corpo, na música, dentro de um determinado tempo e espaço tornam “O impossível possível, o possível prazeroso e o prazeroso elegante”, de acordo com com Moshé Feldenkrais, criador da técnica somática Feldenkrais que busca equilíbrio entre corpo e mente.

A dança para crianças é sem sombra de dúvidas uma excelente alternativa para os pequenos de todas as idades.

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