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Dia Internacional do Tap

O Dia Internacional do Tap Dance é uma data criada nos Estados Unidos da América do Norte em reverência a data de nascimento de Bill Robinson Boiangles (1878 – 1949) e a herança cultural dessa manifestação artística. Bojangles foi uma personalidade com grande representatividade no contexto do Tap Dance. Ele rompeu em sua trajetória leis e regras racistas e é lembrado por suas atitudes generosas e colaborativas com os colegas e parceiros de arte e luta. Considerado um dos grandes exemplos de pessoa e Tap dancer, sua busca por justiça social é partilhada por grupos em todo o mundo.

Impecável na técnica e carisma, sua rítmica e estilo ganharam o público de várias gerações e lugares.

Nina Simone tem uma canção em sua referência e homenagem e já foram produzidos estudos e um documentário contando um pouco da sua trajetória, que vocês podem conferir no Youtube.

Uma das suas cenas mais memoráveis e assistidas é a do espetáculo Blackbirds – 1928, na qual ele executou a famosa Stair Dance que havia introduzido no teatro de variedades em 1918. Nessa cena ele está dançando em uma escada, com o corpo mais solto, joelhos flexionados, com swing e agilidade.

A dança de Bill remete a algumas origens e essências do Tap Dance, como a Giouba, Ring Shout e o Jazz music.

No Brasil, o dia 25 de maio marcou o surgimento de importantes eventos e encontros, como: as Sapateatas, a Semana do Sapateado e o Tap Encontro, no RJ; a Semana do Sapateado de Uberlândia, em MG, o Sapateia São Paulo, entre outros.

Nos últimos anos, com a realidade de termos diversos encontros internacionais em diferentes regiões do país, com uma crescente comunidade, o sapateado aqui continua evoluindo como uma arte que também podemos chamar de brasileira, compreendendo uma variedade de estilos e influências.
O sapateado é uma dança tão especial e com tantos contextos históricos que suas origens afro descendentes e as reparações históricas não podem deixar de ser celebradas, assim como a prática do respeito no dia-a-dia de quem dança e ama essa manifestação artística e cultural.

Dance conosco: Dança para Adultos

A dança para adultos é uma excelente atividade para a saúde física, mental e espiritual. 

Acompanhamos com satisfação o enorme crescimento a procura por aulas de dança no Brasil. 

Além de proporcionar prazer e alegria, a dança proporciona Coordenação motora, concentração, respiração, flexibilidade, trabalhando  uma série de funções do corpo e da mente ao mesmo tempo. Consequentemente traz benefícios  para toda as idades! 

Dança na maturidade 

A dança para adultos é uma ótima oportunidade para as pessoas se reconectarem com o próprio corpo. Através dos movimentos  é possível desenvolver o autoconhecimento, equilíbrio, bem estar, ativando a memória,  trabalhando as habilidades físicas, adquirindo resistência e tônus muscular, além de flexibilidade e maleabilidade nas articulações, tão importantes para manter a saúde do corpo. 

Dançar traz alegria, prazer, criatividade e intimidade com o corpo. Rejuvenesce a alma e o espírito.  

Por isso é altamente indicada para mulheres e homens de todas as idades. 

Além disso, a dança também pode gerar outros benefícios, entre eles: 

  1. Estimular a socialização

Os problemas de socialização são comuns na vida adulta. E essa atividade pode ser uma excelente maneira de lidar com essas barreiras. 

Através do contato em ambiente de prazer e descontração, a dança possibilita maior socialização, relações interpessoais, inclusive dentro do ambiente de trabalho. 

  1. Prevenção de diversas doenças

De acordo com o IBGE, mais de 40% dos adultos do Brasil são considerados sedentários. E a falta de atividades físicas no dia a dia pode contribuir com o surgimento de uma série de doenças como diabetes, hipertensão, depressão entre outras. 

A dança é considerada uma das atividades físicas mais seguras para pessoas de diferentes idades e biotipos. Isso porque ela pode ser facilmente adaptada para as necessidades de quem a pratica.

E por ser um exercício, essa prática também ajuda a manter o corpo ativo, evitando assim diversos tipos de doenças. 

  1. Contribui com o bem-estar mental 

Mais um dos benefícios da dança para adultos é que ela pode contribuir com o bem-estar. 

Ao dançar você está estimulando diretamente o seu cérebro, que passa a produzir vários hormônios de bem-estar e prazer. Além disso, essa atividade física também contribui com a regularização hormonal, evitando, por exemplo, que o cortisol (hormônio do estresse), alcance níveis que possam prejudicar seu corpo. 

Essa  prática é amplamente recomendada para tratamento de distúrbios como a ansiedade e a depressão, sendo encarada até mesmo como terapia complementar em muitos casos. 

Quais os tipos de dança para adultos? 

Não há um tipo específico de dança para adultos. Na verdade, os estilos existentes podem ser praticados por todas as idades. 

Do Balé até às danças urbanas, você tem total liberdade para praticar todos as modalidades. Por ser um tipo de arte que dá mais flexibilidade, a dança consegue se encaixar em qualquer perfil. 

E aqui na Primeiro Ato temos vários gêneros, tais como: 

Balé Clássico;

Dança Contemporânea;

Jazz;

Sapateado;

Danças urbanas entre outras. 

 

Quer saber mais sobre nossas modalidades e aulas? Então aproveite para entra em contato conosco. 

Conheça os diferentes tipos de dança que existem!

Atualmente existem vários tipos de dança. Existem estilos que surgiram há séculos atrás, enquanto outros nasceram na contemporaneidade

E essa diversidade se deve justamente ao fato de dançar ser todo e qualquer movimento do corpo, que expressa algo sem a necessidade de palavras. Todas as danças têm suas particularidades, existem modalidades com técnicas mais rígidas, como o balé, e outras maior flexibilidade de execução, como o jazz.  

A dança é um modo de se expressar que permite infinitas possibilidades para o praticante, e que pode ser interpretada de diversas maneiras, como mostramos no post “Para você, o que é dança?

É praticamente impossível listar TODOS os tipos de dança que existem. Afinal de contas, existem muitos estilos regionais e culturais que permanecem quase intactos em seus locais de origem, ao mesmo tempo que há um grande número de subgêneros. 

Por isso abaixo vamos listar alguns dos que mais ganharam destaque ao longo da história.

  1. Ballet Clássico

O gênero do Ballet Clássico nasceu no final do Século XV como uma forma de celebrar o casamento de do Duque de Milão com Isabel de Ararão. Mas foi apenas em 1700 que se iniciou a construção acadêmica do estilo, com a criação das 5 principais posições utilizadas no Ballet, que inclusive são utilizadas até hoje. 

Esse gênero é caracterizado principalmente pela complexidade técnica, que exige movimentos precisos, bem como os espetáculos que representam grandes histórias. 

  1. Jazz 

Esse é mais um dos tipos de dança que tem sua origem na cultura negra. Pode-se dizer que ele nasceu do povo, e que por isso ganhou muita força nas populações periféricas, assim como o gênero musical de mesmo nome. 

O Jazz mescla o ballet clássico com as danças modernas, e se baseia principalmente na liberdade de movimentos. Por conta disso, inclusive, é um estilo praticado por pessoas de todas as idades. 

  1. Dança urbanas 

São as danças populares, de rua e sociais que estão presentes em diversos locais ao redor do mundo. Os primeiros estilos surgiram por volta da década de 30 e desde estão se tornaram um verdadeiro movimento cultural.

Apesar da grande diversidade, um dos gêneros que mais ganhou fama foi o Hip Hop

Dentro das danças urbanas, é possível misturar diferentes estilos, como Hip Hop, Vogue, Break entre outros. 

  1. Sapateado

O sapateado é uma dança que se baseia em movimentos ritmados com os pés, bem como a elar” dos sapatos no chão e também das palmas. 

O gênero que conhecemos aqui no Brasil é diretamente derivado do Tap Dance dos Estados Unidos e das danças irlandesas. Mas, aqui no nosso país também foram adicionadas outras linguagens próprias de nossa cultura. 

Hoje já existe o chamado sapateado brasileiro, que tem grande influência do samba e do MPB.

Inclusive, esse movimento de “criar subgêneros” baseados em nossa cultura faz com que a quantidade de tipos de dança no Brasil seja gigantesca. Principalmente pelo fato de nosso país ter uma dimensão geográfica continental e uma enorme diversidade cultural.

  1. Dança Contemporânea

Esse estilo surgiu por volta das décadas de 50 e 60, após alguns experimentos pós-modernos realizados pelo movimento Judson Dance Theater. Mas as primeiras expressões do gênero já começaram no início do século XX. 

Esse é um tipo de dança que não possui técnicas pré-definidas. Na verdade, ele tem uma abordagem mais flexível, dando liberdade para o bailarino explorar o corpo bem como movimentos e formas. 

 E justamente por essa abordagem o gênero é indicado para todas as idades, além de ser excelente para melhorar a consciência corporal. 

Quer saber mais sobre o mundo da dança? Então não deixe de seguir a gente no Facebook e também no Instagram. 

Dance Conosco: Danças urbanas

As danças urbanas também fazem parte do catálogo do Primeiro Ato. Esse termo é utilizado para generalizar estilos de danças populares e sociais, que nasceram em grandes centros urbanos, principalmente nos guetos. Atualmente é difundido no mundo inteiro. 

Apesar de ser uma modalidade sem definição específica, as primeiras danças e estilos do desenvolvimento do gênero surgiram por volta da década de 30. E de lá para cá, vários outros estilos surgiram, se tornando um verdadeiro movimento cultural.

A história do estilo

Existem vários estilos dentro das danças urbanas, tais como hip hop, breakdance, popping, locking, krump, entre outras. E cada uma delas teve um período de desenvolvimento próprio. 

Mas, já na década de 30 esse movimento surgia, através do Tap Americano. Influenciados pelo sapateado irlandês, os afrodescendentes estadunidenses passaram a desenvolver o seu próprio estilo, sempre tendo como o foco uma forma de expressão e protesto. 

Contudo, provavelmente uma das danças urbanas mais famosas em todo o mundo é o Hip Hop. Ele nasceu por volta da década de 70, nos subúrbios de Nova Iorque. 

Nesse período, os guetos eram locais marginalizados com altos índices de violência atrelados a menores condições de vida. E nesse cenário muitos jovens viram na dança uma forma de lazer e expressão. 

Ao mesmo tempo houve a popularização dos chamados Sound System, carros comuns que eram equipamentos potentes de som que literalmente levava as festas para as ruas. 

Foi assim que surgiu o Hip Hop, altamente influenciado também pelas culturas latinas e africanas, que eram extremamente presentes nos guetos.

Já no Brasil esse estilo desembarcou nas ruas por volta da década de 80, sempre junto com outras formas de expressão, como a música (incluindo eletrônica) e o grafite. E até hoje permanece forte, atingindo todas as classes sociais. 

Por que fazer aulas de danças urbanas?

As danças urbanas têm em sua essência a pureza da expressão, da resistência e da descoberta de novos horizontes. E por conta disso, são altamente indicadas para os mais diferentes tipos de públicos. 

É possível achar um subgênero dentro desse estilo ideal para qualquer faixa etária. 

Um dos grandes diferenciais desse estilo é a pluralidade e a liberdade criativa. O aluno pode testar desde movimentos mais fluídos, até aqueles extremamente técnicos, melhorando assim sua coordenação motora, precisão, agilidade, swing entre outras possibilidades de experimentação do próprio corpo. 

E no Primeiro Ato, nós valorizamos ainda mais essa experimentação. Para tanto, as aulas misturam vários gêneros de danças urbanas, tais como:

  • Hip hop;
  • Break;
  • Comercial; 
  • Stiletto;
  • Vogue;
  • Entre outros

 

A diversidade de estilos e técnicas, alinhada a proposta flexível fazem desse gênero excelente para quem nunca deu um passo de dança. Seja em grupo ou de forma individual, as aulas dessa modalidade abrem novos horizontes para quem deseja explorar as diferenças formas de expressão corporal. 

Além disso, essa modalidade também oferece outros benefícios, tanto para o corpo como para a mente, entre eles: aumento da coordenação motora, memorização, socialização, ritmo, musicalização, fortalecimento e tonificação de músculos, entre outros. 

Multidimensional, multicultural e plural, essas três palavras definem esse estilo. 

Quer saber mais sobre nossas aulas de danças urbanas? Então não deixe de entrar em contato conosco

 

Conheça os benefícios da dança 

Você sabia que além de ser uma ótima forma de se expressar, existem vários outros benefícios da dança? Essa é uma prática que existe há milênios e que não distingue idades. Por meio dela, você pode agregar efeitos positivos tanto para o corpo, como para a mente.

Como nós mostramos no texto “Dança também é para criança”, essa atividade é excelente para os pequenos, uma vez que auxilia diretamente no desenvolvimento motor e nos aspectos sociais. Mas os adultos e idosos também podem se beneficiar dessa prática que une a atividade física à arte.

Quais os benefícios da dança para o corpo?

A dança é uma atividade física e artística que consegue trabalhar vários grupos musculares ao mesmo tempo de forma lúdica e prazerosa. Com isso, ela proporciona uma grande queima de calorias, o que ajuda a evitar o acúmulo de gordura no corpo.

Além disso, ela também oferece outros benefícios para o corpo, tais como: 

  • – Melhora e corrige a postura;
  • – Estimula o ganho de massa muscular;
  • – Consegue tonificar diversas partes do corpo, inclusive o abdômen e core;
  • – Aumenta a mobilidade das articulações ao mesmo tempo que tonifica;
  • – Melhora o controle cardiorrespiratório;
  • – Aumenta a flexibilidade dos membros;
  • – Traz mais consciência corporal para o praticante;
  • – Melhora o condicionamento físico;
  • – Ajuda a regular a produção de diversos hormônios; 

 

Por trazer tantos efeitos benéficos para o corpo que a dança é constantemente indicada como uma atividade física para diferentes grupos e, em muitos casos, como terapia complementar, como é o caso, por exemplo, de indivíduos que precisam retomar a mobilidade dos membros. 

E a mente?

Muitas pessoas não sabem, mas também existem vários benefícios da dança em relação a mente. Isso porque, ela estimula diretamente o hipocampo. Essa é uma área do cérebro responsável por funções como a memória. 

Logo, ao dançar, você está trabalhando diretamente funções como memória, foco e concentração. 

Além disso, vários estudos já comprovaram que essa atividade pode ser benéfica na prevenção e combate de uma série de doenças que afetam o cérebro. 

De acordo com Jomar de Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício (SMBEE), pesquisas mostraram que dançar de forma regular pode aumentar em 15% a quantidade de células do hipocampo. 

Dessa forma, o praticante tem uma grande redução nos riscos de desenvolvimento de doenças como a demência. Além disso, a atividade pode trazer vários outros benefícios para a mente, tais como: 

  • – Aumenta a liberação de neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer e felicidade, fazendo assim que você tenha mais bem-estar;
  • – Ajuda a reduzir o índice de cortisol (hormônio do estresse) do organismo;
  • – Auxilia no tratamento de doenças como ansiedade e depressão;
  • – É um excelente exercício de autoconhecimento e autocontrole;
  • – Permite um aumento da interação social, o que contribui para a saúde mental;
  • – Ajuda a trabalhar a consciência corporal, contribuindo assim diretamente para a melhora da autoestima;
  • – Estimula as interações sociais e traz a sensação de pertencimento ao praticante;
  • – Ajuda a desenvolver o controle emocional.

 

Agora que você já sabe dos benefícios da dança, que tal começar suas aulas no Primeiro Ato e experimentar na prática? Entre em contato conosco e saiba mais sobre as turmas disponíveis. 

 

Dance conosco: Jazz

Quando falamos de jazz, muitas pessoas associam apenas ao estilo musical. Mas também existe o jazz dança

Esse é um estilo que tem raízes essencialmente populares e originadas da cultura negra. Já nasceu como uma dança do povo e não de elite como outras danças, justamente por isso é um gênero de dança amplamente praticado em todo o mundo. 

Quais os diferenciais do jazz dança?

A proposta desse estilo é trazer mais liberdade para o praticante. O Jazz, utiliza técnicas da dança moderna e também do balé clássico, porém  amplia o vocabulário corporal e a  liberdade de expressão do bailarino rompendo com regras rígidas e somando à sua técnica uma grande variedade rítmica, swing, isolamento das partes do corpo e improvisação.

O Jazz dança é um estilo acessível a todas as idades.  Além de ser uma excelente forma do bailarino explorar o próprio corpo, aprendendo as mais diversas formas de expressão, essa dança também ajuda a trabalhar a parte física, principalmente o fortalecimento muscular, flexibilidade, coordenação motora e postura. 

E por conta da proposta mais livre e criativo, onde o praticante tem mais liberdade para escolher e executar os movimentos, o jazz dança passou a integrar até mesmo a educação corporal infantil.

A história do estilo

A cultura do Jazz é considerada um movimento que partiu dos escravos negros africanos que trabalhavam em grandes plantações de tabaco e algodão, e por isso, apresentava diversas  influências e  índoles. 

Por um lado eram apreciados ritmos e bailes africanos,  presentes por anos na consciência coletiva do povo negro, e  por outro, o gênero estava ligado às manifestações religiosas que as diferentes etnias tinham  como celebrar nascimentos, danças para a chuva entre outros rituais. 

Com o passar do tempo alguns fatores contribuíram para promover o crescimento do jazz como um estilo de dança. Entre eles está a saída do gênero da África, que acabou tendo uma grande aceitação pelo povo americano. 

E também, após a  Primeira Guerra Mundial surgiram mobilizações que  geraram  êxodos de músicos e bailarinos de jazz de  cidades industrias com com alta concentração de negros como  Chicago,  Millwakee e  Nova York, que vinham em sua maioria do sul dos EUA, contribuindo para a popularização da cultura e do estilo. 

Foi nesse período que essa dança de origem negra,  passou a se adaptar a outras características e aperfeiçoamentos técnicos.

Em 1931 Katherine Dunham, bailarina, escritora, coreógrafa e antropóloga começou a coreografar 1931 e consequentemente gerar uma grande mudança .

Suas técnicas eram baseadas em movimentos isolados de partes específicas do corpo, e que assim caracterizam o swing do jazz dance. Ela revolucionou o estilo levando ele ao mundo, e criou o modern jazz dance.

O Jazz também começou a aparecer na Broadway, ainda com apresentações esporádicas, em 1883. Contudo, foi apenas depois da estreia de Porgy and Bess (1935), primeira ópera folclórica que foi escrita por George Gershwin (1898-1937) que o ritmo passou a conquistar um lugar ao lado dos brancos e ampliar suas manifestações e suas possibilidades de linguagem .

Foi assim que que vários profissionais que até então atuavam em diversos estilos, passaram a promover musicais na Broadway e se tornaram referências, entre eles: 

  • George Balanchine (1904-1983); 
  • Agnes de Mille (1905-1993);
  • Robert Alton (1906-1957);
  • Jack Cole (1911-1974);
  • Jerome Robbins (1918-1998);
  • Mat Mattox  (1921-2013)
  • Gus  Giorgano (1922-2008)
  • Bob Fosse (1927-1987)
  • Luigi  (1926-2015)
.

Porém, a verdadeira época de ouro da Broadway se deu depois dos anos 40, com coreografias de Jack Cole, aluno de Ruth St. Denis (1879-1968), foi considerado o ‘pai do Jazz Dance’.  Um dos primeiros coreógrafos  a interagir fundamentos da Dança Moderna, foi responsável pela fusão do Jazz com outros tipos de rituais e  sua técnica viria a influenciar toda uma geração como Matt Mattox, entre outros. 

Além disso, nessa época nomes como Fred Astaire (1899-1987), Marilyn Miller (1898-1936), Leslie Caron (1931), Bill “Bojangles” Robinson (1878-1949) entre outros também passaram a converter o sapateado de rua para uma versão de “espetáculo elegante”. 

Outro nome que se destacou na época foi  Hanya Holm (1893-1992), que criou trabalhos como  Kiss me Kate (1948) e My Fair Lady (1956). Não podemos deixar de citar também Michael Kidd (1919-2007) , que marcou sua história com West Side Story (1957), e também Bob Fosse (1927-1987), o criador do famoso espetáculo Chicago (1975).

No Brasil

Sabe-se que o Jazz Dance  apareceu no país por influência de aberturas de novelas, programas de televisão, propagandas, programas jornalísticos e seriados. Foi assim que os brasileiros tiveram o primeiro contato com as diversas formas de expressão do Jazz, fazendo dele uma forma de dança muito popular nos anos 80. 

Joyce Kermann (1950-2006) escreveu história do Jazz no Brasil. Bailarina formada na Escola Municipal de Bailado do Theatro Municipal de São Paulo em 1968, mudou-se  para Nova York, na década de 70,onde permaneceu por três anos, ministrando aulas em uma das mais conceituadas escolas do gênero, a Steps on Broadway e sendo aluna de grandes ícones como Jojo Smith e Frank Hatchett.

De volta ao Brasil em 1976 montou o Joyce Ballet, que se tornou um centro disseminador do  jazz dance em São Paulo pelo fato de visar o intercâmbio entre os profissionais americanos e brasileiros. Personalidades do jazz americano como Lennie Dale e Jojo Smith eram constantes na escola. Com a ajuda de Dale,  Joyce montou a primeira companhia de jazz dance do Brasil: Companhia de Dança Joyce Kerrmann. 

Outra grande  contribuição de Lennie Dale foi a criação do Grupo Teatral Dzi Croquettes em 1972, que marcou por sua irreverência e inovação artística.

Não foram poucos os nomes que passaram pelo Joyce Ballet. Entre eles destacam-se Roseli Rodrigues, Mário Nascimento, Maysa Tempesta, Roseli Fioreli, Fernanda Chamma, Rose Calheiros, e outros.

Nas décadas de 80 e 90, o nome de Roseli Rodrigues (1955-2010), fundadora do Grupo Raça e da escola Raça Centro de Artes em São Paulo,se destaca no cenário do Jazz no Brasil.

A coreógrafa misturava técnicas e às adaptava ao padrão de corpo brasileiro composto por características particulares, isso contribuía para que bailarinos inexperientes adquiriam consciência corporal com mais facilidade.As coreografias de Roseli eram a tradução literal do jazz dance: swing, polirritmia, hibridismo, liberdade.

Posteriormente, na fase contemporânea, o estilo passa  a incorporar novas características, criando novos modos de se dançar sem perder suas raízes.

Quer começar suas aulas de jazz e assim explorar novos horizontes da expressão corporal? Então não deixe de entrar em contato conosco

Estórias do sapateado

O que comumente chamamos de sapateado, que une a dança e a música de uma forma muito autêntica, com o corpo como instrumento percussivo, tem muitas narrativas no mundo da dança. Esse diálogo e composição musical que inclui ritmos, melodias, compassos e a expressão da alma, é uma dança que ganha os corações dos brasileiros há muitas décadas.

No mundo há muitos estilos de sapateio! A manifestação rítmica com os pés está em várias culturas: em várias etnias indígenas, no flamenco (chamados de taco), os sapateios de danças populares europeias, como as irlandesas e inglesas, as afro-brasileiras, como as marcações com os pés no congado e reizado, fortes em Minas Gerais, entre uma infinidade. 

O que comumente chamamos de sapateado no Brasil vem da dança Tap Dance dos Estados Unidos da América do Norte, das danças irlandesas, e das linguagens que desenvolvemos aqui. 

Em anos de apropriações, reinvenções e desenvolvimento de linguagens, criamos o que chamamos de sapateado brasileiro. Com as influências de nossas músicas, como a MPB e o samba, de nossos corpos, estórias e realidades culturais. 

Você sabia que o ritmo swingado do nosso xote tem super a ver com o swing jazz? Um dos berços musicais dessa dança nos EUA.

Tap dance

Essa dança nasceu, cresceu e ainda vive em muitos espaços como uma forma de expressão comunitária, em uma atmosfera de reflexão sobre a realidade, seus desafios e ajuda mútua. A raiz do Tap é negra, de luta por sobrevivência, e não as salas de aula, a dança moderna, as academias e estúdios. É a terra, os ambientes de trabalho e vida, a rua, os pontos de encontro, a união, a percussão corporal, como busca de resgate, transcendência, e também rebelião, em meio a opressões. 

Ela veio a partir da pirataria humana que ocorreu com os navios negreiros principalmente durante os séculos XVI, XVII, XVIII. Expressões como a percussão com as mãos, os stomps, shuffles, clock movements, entre outros, remetem ao Ring Shout e a Giouba, danças ancestrais feitas em cerimônias, que expressam a vida, a vitalidade, e também as travessias e momentos difíceis.

Em séculos de luta e segregação racial que marca a história dos EUA, destacam-se figuras como: Bill Bojangles, John Bubbles, Nicholas Brothers, Jeni LeGo, Whitman Sisters, Ayodele Casel, Derick Grant, entre outros. Expoentes da genialidade artística e humana que lutaram e ainda lutam por justiça social e sobrevivência com arte. 

Você sabia que o dia internacional do sapateado é a data de nascimento de Bill Bojangles? Dia 25 de maio. Para saber mais sobre este ícone do Tap, acesse o documentário no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=UWtImcRU_ug

Cabe destacar também, a importância das décadas de 1920 a 1950, quando o Tap despontou nos palcos da Broadway e ocupou casas de shows noturnos e clubes de jazz, como o Salão Savoy e o Cotton Club em Nova York, onde tocavam bandas de jazz como a de Duke Ellington e Cab Calloway. E também, nos filmes de Hollywood. Entre eles, destacamos:

“Dixiana” (1930), estrelando Bill Robinson; 

“Atlantic City” (1944), com Buck e Bubbles;

“Lady Be Good” com os Berry Brothers;

“Stormy Weather (1943) com Bill Robinson e Nicholas Brothers; 

“The Time, the Place and the Girl” (1946) com os Condos Brothers.

Um fato curioso dessa fase é que muitos sapateadores passaram a criar seus próprios estilos. Entre eles podemos citar grandes nomes como: John Bubbles, Honi Coles, Sandman Sims, Jymmy Slide, Sammy Davis JR, entre outros.   

Você sabia que o dançarino Peg Leg Bates conseguia sapatear com uma perna só? veja: https://www.youtube.com/watch?v=V___0TARJjE

No Hoofer’s Club, no Harlem, NYC, os veteranos se reuniam para estarem juntos, onde compartilhavam suas habilidades e se desafiavam uns aos outros. Destacavam-se Bill Robinson, John Bubbles, Harold Mablin, Baby Laurence, entre outros. Momento e local muito importante da história do Tap!

No Brasil

A linguagem musical e corporal do Tap chegou até nós principalmente a partir de suas apropriações e releituras, como em muitos dos filmes de Hollywood (Singing in the rain, entre outros). No início, o aprendizado dessa arte aqui era de forma mais pontual, em algumas academias, estúdios e escolas de dança, e até mesmo na casa de alguns dos mestres pioneiros, principalmente no eixo Rio e São Paulo. Depois, se expandiu para Minas e outros locais, alcançando maiores proporções e adeptos nos últimos 30 anos. 

Os grandes festivais que começaram a ocorrer foram e são responsáveis pelo intercâmbio cultural entre artistas e curiosos dessa arte, do mundo todo e de vários locais daqui. O Brasil Tap Festival, por exemplo, idealizado e realizado por Christiane Matallo, já vai para sua 21 edição; o Floripa Tap, já vai fazer 10 anos de estrada no sul do país, entre outros.

Hoje, encontramos o sapateado em diversos estilos e por muitas cidades, com uma comunidade crescente. O que no começo se centrou mais nas grandes capitais do país, depois foi alcançando mais voos, em diferentes estados e locais fora dos eixos tradicionais de mídia. 

Muitos de nossos profissionais buscaram desenvolver ou adaptar metodologias de ensino do sapateado, o que não é comum em muitos outros países. Entre eles, destacamos: a Kika Sampaio, a Marchina, a Kátia Barão, e a Susan Baskerville.

Outro fato curioso é que no início muitos professores e alunos improvisaram sapatos ou até os produziram, como no caso da Marchina. Enquanto hoje já temos até uma fábrica da Bloch no Brasil, além da Capézio que está em São Paulo desde 1975, e da Só Dança, marca genuinamente brasileira.   

Gostou de saber um pouco sobre o sapateado? Quer conhecer mais sobre o surgimento de outros estilos de dança? Então não deixe de acompanhar o Primeiro Ato no Facebook e Instagram

Quer saber um pouco mais da história do sapateado brasileiro? Acesse o canal do youtube da Bia Mattar – professora e produtora cultural, que vai lançar este ano um livro sobre a história do sapateado no Brasil. E sobre a história do Tap dance? A nossa professora Ana Gori faz parte de um grupo chamado Blacks on Tap, que está criando e produzindo um espetáculo sobre a estória do Tap. Fique por dentro!

Dance conosco: Dança Contemporânea

A Dança Contemporânea é mais uma das modalidades oferecidas pelo Primeiro Ato. Ela é uma das modalidades de dança teatral e foi uma verdadeira divisora de águas.

Ela surgiu por volta das décadas de 50 e 60, graças aos experimentos dos artistas pós-modernos do movimento Judson Dance Theater. Contudo, desde o início do século XX expressões étnicas e culturais já apareciam nas técnicas de nomes famosos como Isadora Duncan.

O que torna a dança contemporânea única? 

Esse estilo ganhou notoriedade e é conhecido até hoje por conta da sua proposta inovadora, que não se baseia em técnicas predefinidas. Além disso, o bailarino tem mais liberdade para explorar o corpo, movimentos e formas de se expressar através da linguagem corporal. 

Justamente por conta dessa proposta mais ampla e libertadora, essa é uma dança indicada para todas as idades, sendo inclusive encarada como uma das artes mais inclusivas. Isso porque, não há limitações corporais dentro do gênero.

Outro diferencial da dança contemporânea que a torna única é o fato dela melhorar a consciência corporal, uma vez que é por meio dos movimentos e coreografias totalmente individuais, que o praticante consegue explorar as novas possibilidades de seu corpo e também de sua mente, através da criatividade.

É justamente por conta dessa proposta que ela se torna mais inclusiva, tirando qualquer barreira no que diz respeito a movimentação. Logo, essa é uma das modalidades que faz jus a frase “Qualquer pessoa pode dançar”, sem distinção. 

Crianças, adultos, idosos, pessoas com deficiência, indivíduos que nunca fizeram qualquer atividade ligada a arte, ela abre portas para a pluralidade, inovação, e autoaceitação. Sobretudo sem contar em todos os seus outros benefícios para o participante, como a possibilidade de socialização, melhoria no condicionamento físico, aumento do foco e atenção e maiores noções sobre musicalidade. 

Acima de tudo, através de uma forma artística, libertadora e criativa. 

A história do estilo

Esse estilo de dança nasceu já com a premissa de romper barreiras, quebrando regras dos gêneros clássicos. Inegavelmente, ela foi encarada como um movimento de libertação e experimentação, onde os artistas descobriam novos horizontes dos próprios corpos. 

Além de Isadora Duncan e Judson Dance Theater, nomes como Rudolf Laban, Merce Cunningham, Mary Wigman, Trisha Brown e Martha Graham também marcaram a história desse gênero. 

Apesar dos especialistas datarem a origem do estilo na década de 50, desde o começo do século XX já era possível ver a presença de elementos teatrais e de comunicação corporal em coregrafias.  

Mas foi justamente com a onda modernista que se iniciou entre os anos 50 e 60 que o estilo começou a ganhar força, se tornando mais popular ainda na década de 80 quando outros movimentos em diversos segmentos artísticos começaram a surgir e se estabelecer. 

Contudo, uma nova maneira de explorar o corpo foi descoberta, alinhada a outras artes. Pois, desde o início, o estilo sempre foi associado a multidisciplinaridade. Inclusive, a música, a fotografia e o vídeo se mesclavam aos novos conceitos de exploração. Afinal, até hoje é possível ver essa interligação, dessa vez com a cultura digital. 

Entre em contato conosco e veja como iniciar suas aulas de dança contemporânea.

Como nasceram as danças populares de festa junina

As Festas Juninas já são tradição no Brasil. E junto com elas sempre vemos as danças populares como quadrilhas juninas, matutas e caipiras. Mas muitos brasileiros não sabem como elas nasceram.

Existem registros históricos que mostram diferentes origens dessa tradição. Mas de acordo com boa parte dos historiadores a quadrilha em si teria nascido na Inglaterra por volta do século XIII. 

Posteriormente ela teria sido adotada e incorporada pela França, por volta do século XVIII. 

Em Paris eram comuns as danças coletivas compostas por quatro casais ou mais e que eram chamadas de quadrille. Essa tradição acabou se espalhando para vários outros países europeus. 

No caso da dança junina brasileira, ela teve origem por conta da influência que a corte portuguesa, lá no século XIX. Ela foi muito bem aceita pela nobreza do Rio de Janeiro, onde, na época, a corte estava.

E apesar de no início ser considerado um estilo voltado para a elite e aristocráticos, uma vez que as apresentações eram feitas pela nobreza, rapidamente ela se popularizou e conquistou todos os cantos do Brasil. 

A quadrilha e o teatro

Uma das características mais emblemáticas da quadrilha é que, além da coreografia, ela tem vários elementos teatrais presentes. 

Em festas ao longo dos estados brasileiros é comum ver a tradicional história do casal de noivos onde o pai da noiva “persegue” o futuro genro para concretizar a cerimônia. 

Toda história conta com um narrador, que além de narrar o enredo em, também narra os passos de dança. 

Principais elementos das danças populares juninas

Essas danças populares possuem algumas variações por conta das diferentes regiões brasileiros. Contudo, existem alguns elementos em comum entre as diferentes vertentes, entre eles: 

  1. Dança em pares 

A quadrilha é composta por vários casais que dançam em pares, podendo trocar de parceiros ou não ao longo da coreografia. 

  1. Narrador 

O narrador orienta os dançarinos ao longo da dança e também narra a parte teatral da apresentação.

  1. Caracterização 

As quadrilhas seguem a caracterização do “tradicional caipira” historicamente registrado na literatura brasileira. Um dos personagens ficcionais mais tracionais é o malandro Pedro Malasarte.

  1. Música 

A música utilizada nessas danças populares é a tradicional caipira, que vem acompanhada sempre da narração do narrador. Existem vários trechos tradicionais que são repetidos nas diferentes versões existentes no Brasil, como o famoso “Olha a cobra!”.

A quadrilha nos dias atuais

A quadrilha é uma das tradições mais fortes ainda presente nos dias atuais. 

Inclusive, já existem grupos que “modernizaram” a tradição de modo a engajar as novas gerações. As chamadas “quadrilhas estilizadas” misturam elementos tradicionais com novas tendências e até mesmo implementam novos elementos nas danças, como os cenários móveis que são trocados ao longo da apresentação. 

A luxuosidade também é um fator presente nessas versões modernas através das caracterizações glamourosas e cheias de cores. 

Gostou de saber mais sobre as danças populares das nossas tradicionais festas juninas? Quer saber mais sobre a origem de outros estilos? Então não deixe de seguir o Primeiro Ato no Facebook!

A notória Pina Bausch

Enigmática, determinada e com um espírito incansável, Pina Bausch nasceu em 27 de julho de 1940, em Solingen, na Alemanha. A alemã é reconhecida mundialmente por conta de sua trajetória e também de sua relevância da dança contemporânea. 

Desde muito pequena ela já teve contato com a arte. Seus pais, que eram donos de um pequeno restaurante, a colocaram em aulas de balé ainda quando criança. E foi incentivo desde cedo que fez ela se apaixonar pela dança. 

Quando completou seus 14 anos, ela ingressou na escola Folkwang, em Essen. Na época, a instituição tinha em seu comando o coreógrafo alemão da Kurt Jooss, que tinha uma grande influência na época. 

Foi essa decisão de seguir o aprendizado na dança que fez ela tomar a arte como uma carreira.  Ela se formou cedo, aos 19 anos, e já em seguida conseguiu uma bolsa de estudos nos Estados Unidos, o que abriu portas para ela conhecer as diferentes linhas artísticas nunca antes vistas na Alemanha. E foi essa bagagem cultural que fez o nome Pina Bausch ser reconhecido em todo o mundo.

O papel de Pina Bausch na dança

A alemã voltou para o seu país de origem em 1962, dessa vez como solista. E já nessa época ela era um sinônimo de originalidade. Ela atuou por mais de uma década em diferentes espetáculos, e em 1973 foi convidada a assumir a direção do teatro municipal de Wuppertal.

Foi ela que trouxe o conceito de linguagem corporal para a Alemanha, que até então era desconhecido. Inclusive, justamente por sua abordagem diferente do tradicional. Mas foi justamente essa visão que fez a companhia crescer e se tornar uma referência no país e no mundo. 

Além de ser uma inspiração para os dançarinos, Pina Bausch também foi uma musa para o cinema. A personagem Madame Blac, do filme “Suspíria – A Dança do Medo‘, de Luca Guadagnino, foi inspirada na dançarina alemã.

Premiações e homenagens 

A profissional foi uma referência em diferentes estilos, e amplamente premiada. Muitas de suas peças focavam na interação entre masculino e feminino, o que acabou interferindo no trabalho de vários outros coreógrafos. 

Em 2007, ela recebeu o Prêmio Kyoto. A premiação japonesa é equivalente ao Prêmio Nobel do Japão, e premia anualmente personalidades que contribuam de forma inovadora para os campos da arte, filosofia, ciência e tecnologia. 

Já em 2008 ela foi agraciada com o Prêmio Goethe, que é uma premiação literária, mas que não é restrita apenas a escritores. 

A dançarina ainda ganhou um filme que foi oficialmente lançado em fevereiro de 2011 na Europa. O documentário mostra toda a trajetória da dançarina alemã e foi aclamado por toda a crítica, tendo uma pontuação de 94% Rotten Tomatoes. 

Inclusive, essa é uma obra indispensável para os estudantes de dança que queiram conhecer de forma mais profunda a história da dançarina. 

Gostou de saber mais sobre a história de Pina Bausch? Quer conhecer mais sobre outros nomes notórios dentro do mundo da dança? Então não deixe de seguir a Primeiro Ato no Facebook.