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A história do Primeiro Ato Centro de Dança

O Primeiro Ato foi fundado em 1982 por Suely Machado, Simone Cappelli, Maria Inez Meniccucci e Ivana Pezzuti e já surgiu como um Centro de Formação em Dança e um Grupo de Dança Profissional.

Desde sua fundação, o espaço foi sinônimo de pluralidade. Isso porque, proporcionou um local onde diferentes linguagens e estilos de dança e de outras artes, como o teatro, a mímica, literatura, artes plásticas e muitas outras pudessem conviver em harmonia, transcendendo os limites artísticos  e trazendo assim as mais diversas formas de expressão. 

Em 1988, o centro de dança fez uma audição que legitimou a criação do Grupo de Dança Profissional, que posteriormente trouxe diversas premiações para a instituição, a tornando uma referência em Belo Horizonte, mas também nacionalmente. 

Atualmente, a instituição de ensino de dança possui duas unidades, uma na Cidade Jardim e uma no Jardim Canadá. Atendendo alunos a partir dos três anos de idade, o local é uma referência cultural, pois traz em seu catálogo diversas modalidades de dança, entre elas: Jazz, Ballet Clássico, Danças urbanas, sapateado entre outros estilos. 

E além de promover aulas que se baseiam no desenvolvimento pessoal de cada um dos estudantes, o Primeiro Ato também promove eventos como Mostra Cultural, Show de Talentos e o Festival de Final de Ano, que além de incentivarem os alunos a tomarem a frente na elaboração de projetos, também visam levar arte e cultura para o público em geral. 

Os Espetáculos do Grupo Primeiro Ato 

O primeiro espetáculo do Grupo Primeiro Ato ocorreu em 1983, o qual foi produzido e dirigido por Suely Machado. Em 1988, foi a vez de “Confidências para uma Terceira Pessoa” chegar aos palcos, mesclando teatralidade e dança.

Ao longo dos anos seguintes, o grupo levou ao grande público diferentes propostas de apresentações, sempre seguindo a sua filosofia de ser um projeto voltado para a ampliação dos horizontes artísticos, e que também visa despertar o interesse pela dança.

No ano de 1990 o “Quebra Cabeça” chegou ao palco, sendo um trabalho considerado referência no assunto multidisciplinaridade. Isso porque, ele uniu a dança e a mímica através da linguagem Clawn. O projeto foi dirigido por Paulinho Polika diretor de Teatro de Bonecos.

Além disso vários outros espetáculos fizeram parte da história do grupo, entre eles: 

Tigarigari (1993) 

O projeto nasceu do questionamento sobre o “rosto” da dança contemporânea brasileira. O espetáculo é uma onomatopeia que traduz o “modo de ser do brasileiro” através dos movimentos corporais mas, também, da mistura de outras formas de arte. 

Destaque para a trilha sonora que foi especialmente desenvolvida para a apresentação, e que também trouxe elementos da música contemporânea musical. 

Cavaleiro de Copas (1994)

O espetáculo Cavaleiro de Copas foi um dos percursores na região a apresentar a proposta da arte ser levada até o público, e não o contrário. O projeto é baseado na lenda de Parsifal, e conta com performances únicas, além de adereços, bonecos e figurinos ligados a mitologia arturiana e feitos por Rodrigo Campos. 

Pequenos Atos de Rua (2011) 

O Pequenos Atos de Rua é mais um dos espetáculos diretamente ligado a aproximação dos bailarinos com o público, explorando assim novas possibilidades da dança. Iniciado em 2011, o projeto contou com o trabalho de 8 bailarinos que utilizaram cenas do cotidiano como matéria-prima para a criação de performances. 

Passagem (2016)

Passagem também é um dos espetáculos que quebra as barreiras da arte entre quatro paredes, levando ela a lugares comuns, como ruas e praças, e despertando assim um olhar mais aprofundado sobre a sua própria cidade.

O projeto foi desenvolvido por  Suely Machado e Alex Dias e conta como trilha sonora “As Quatro Estações” de Vivaldi, que também foi escolhida como forma de ressignificar o clássico, tirando ele dos tradicionais espaços, como teatros, e levando para o dia a dia, onde os passantes destoam da rotina corriqueira para vislumbrar a arte acessível à todos.  

Projetos 

O centro de dança Primeiro Ato também conta com outros projetos que fazem da sua história ainda mais importante para o cenário de dança, cultura e arte nacional.  O Dançando na Escola acontece desde 1998, dentro da Escola Estadual Dona Augusta, na Barragem Santa Lúcia. 

A iniciativa atende cerca de 150 alunos por ano, e visa utilizar a dança como ferramenta de auxílio no processo de aprendizado, dando um novo panorama para o aprender, onde cada estudante é o guia da sua própria história.

Além disso, o centro de dança também mantém o projeto Garimpo das Artes, um evento que visa reunir as mais diferentes artes em um único lugar, com objetivo de incentivar o comércio de objetos e itens de expressões artísticas. 

Ao longo do evento são feitas diversas apresentações de artistas gráficos, bailarinos, músicos e performers, promovendo assim um ambiente plural e que garante espaço para todas as formas de expressão, além de incentivar novas possibilidades do fazer arte. 

Premiações 

Desde sua fundação, o Grupo Primeiro Ato recebeu mais de 50 premiações. Além disso,  também visitou diversos países para apresentar espetáculos entre eles Estados Unidos, Portugal, Argentina, Uruguai, Bolívia e muitos outros. Entre as premiações do grupo estão: 

  • Melhor Bailarina e Melhor Trilha Sonora com o Três Luas no 3º Prêmio Copasa Sinparc 2015; 
  • Melhor Espetáculo, Melhor Bailarino e Melhor Trilha sonora com o espetáculo Insthabilidade no 2º Prêmio Copasa Sinparc 2014;
  • Melhor Espetáculo com Mundo Perfumado no 10º Prêmio Sesc Sated (vencedor também de outras categorias);
  • Melhor Espetáculo com Sem Lugar no 8º Prêmio Sesc Sated (vencedor também de outras categorias);
  • E muitos outros. 

Além disso, uma das premiações mais importantes que o grupo obteve foi a condecoração, em 2013, de Ordem do Mérito Cultural (OMC) do Ministério da Cultura. Essa é uma ordem de grande relevância em todo o território nacional, pois condecora entidades, coletivos, projetos e grupos que tiveram papel fundamental no desenvolvimento da cultura no Brasil.

Hoje, o centro de dança Primeiro Ato atende mais de 400 alunos das mais variadas idades. E mais do que um local voltado para o aprendizado da dança, esse é um espaço que visa a ampliação de horizontes e a busca do autoconhecimento através do desenvolvimento de novas possibilidades corporais.  

 

Referências

http://primeiroato.com.br/escola.php#sobre

Imagens enviadas

http://primeiroato.com.br/grupo.php#espetaculos

http://primeiroato.com.br/projetos.php#dancando_escola

http://primeiroato.com.br/projetos.php#garimpo_artes

http://primeiroato.com.br/grupo.php#espetaculos

Dance conosco: Ballet Clássico

No Primeiro Ato, você pode aprender diferentes estilos de dança, entre eles o Ballet Clássico

Esse é um gênero que nasceu no fim do século XV. Ele foi criado para celebrar o casamento do Duque de Milão com Isabel de Ararão.

Contudo, foi em 1700 que Pierre Beauchamp começou a construir a base do academismo e que foi responsável por elaborar 5 posições de pés que são aplicadas até os dias de hoje.

Beauchamp é considerado um dos nomes mais importantes, uma vez que ele foi responsável por transformar o ballet em uma das modalidades de dança mais duradouras e praticadas até hoje. 

Um pouco da história do Ballet Clássico

Apesar do estilo ter nascido na Itália, foi na França que ele se desenvolveu de forma acadêmica e técnica. No ano de 1661 foi inaugurada a Academia Real de Dança.

Já em 1713 a Escola de Dança da Ópera abriu as portas.

No começo, o ballet clássico era considerado um estilo com aura nobre. Tanto que ele estava presente no dia a dia de muitos nobres. 

Um fato curioso é que até mesmo o Rei Luiz XIV teve aulas do estilo durante sua infância, chegando a se apresentar para a corte quando tinha 12 anos de idade. A paixão pelo gênero foi tão grande que o monarca criou a Académie de Musique et de Danse.

Por volta de 1830 teve início a fase do balé romântico que ganhou mais força dentro da França e depois se expandiu para a Europa. Nesse período, os espetáculos mostraram grandes histórias românticas.

Os passos, além de complexidade, também carregavam em si emoções profundas que eram transmitidas para a plateia através das bailarinas.

Foi durante essa fase que o gênero ganhou também alguns detalhes que permanecem até hoje, como as sapatilhas de ponta e roupas mais leves que facilitam a fluidez dos movimentos e dão um aspecto quase que angelical para as dançarinas. 

Logo, grandes nomes do ballet começaram a levar a arte para outros lugares do mundo, como a Rússia. Foi então que a versão russa, extremamente técnica e complexa, começou a despontar e se tornar a força que é até hoje. 

Um tipo de dança para todas as idades 

Um dos elementos que faz do Ballet Clássico um dos estilos mais praticados até hoje é que ele pode ser praticado por todas as idades. De crianças a adultos, esse é um gênero de dança que abraça a todos. 

Por meio dos movimentos corporais com alto nível de autocontrole, os praticantes conseguem trabalhar diferentes habilidades, tais como, equilíbrio, coordenação motora, disciplina e a paixão pelo aperfeiçoamento constante. 

Além disso, durante as aulas o aluno também terá melhores noções de musicalidade, consciência corporal, socialização, concentração e memorização. Esse é um gênero que trabalha profundamente o equilíbrio total entre o corpo e a mente.

Por isso, o estilo é considerado excelente, não apenas para crianças e jovens, mas para pessoas que buscam qualidade de vida e bem-estar mental de modo geral. 

Entre em contato conosco e saiba mais sobre nossas aulas de Ballet Clássico.

História da dança: Você conhece?

A história da dança tem início junto com a da humanidade. Registros históricos apontam que ela é uma das artes mais antigas.

Pesquisadores apontam que dançar era quase um instinto para os homens da Era Primitiva. Eles dançavam para buscar alimentos, água, mas também para agradecer à natureza. 

A maior prova da presença dessa arte nos tempos mais antigos é a quantidade de pinturas rupestres encontradas em grutas, galerias subterrâneas e cavernas. Em locais como Serra da Capivara, (Piauí) e Fulton’s Rock (África do Sul)  muitos desenhos representavam as pessoas dançando em roda, vestidas com peles de animais e até mesmo imitando movimentos e posturas deles. 

Mas com o passar do tempo  as danças foram evoluindo e assumindo cada vez mais o papel de representação artística e até mesmo entretenimento. Além da Era Primitiva,  a história da dança também pode se dividir nos seguintes períodos: 

Danças Milenares

Em 5.000 a.C os egípcios já realizavam danças, mas, com o propósito de homenagear deuses. Foi apenas por volta do século V a.C que essa arte começou a se mesclar ao teatro Grego. 

Já na Idade Média a dança passou por um período difícil onde foi considerada pecado e até proibida, juntamente com o teatro. Apenas a partir do século XV, durante o período Renascentista, que a arte passou a ganhar novos movimentos.

Foi por volta do século XVII que o rei Luis XIV, também conhecido como o Rei Sol, foi o grande responsável por fazer dos balés as principais atrações de bailes em Versailles. Na época, mais do que apresentações artísticas as danças contavam histórias e eram verdadeiros atos políticos. 

Enquanto países Itália, Inglaterra,  Escócia seriam conhecidos por suas guerras, a França se tornaria o reduto das artes, do requinte e da moda.

O balé passou a ganhar muita força, sendo marcado por nomes como:  Felipe Taglioni, Fanny Elssler e Carlotta Grisi marcaram o período. Aqui também o balé russo se tornou uma referência em técnicas.

Dança Moderna 

A Era Moderna é conhecida por separar não apenas a técnica clássica da nova, como também por modificar o pensamento que norteia a arte. Pode-se dizer que três dançarinas marcaram o início desse período: Löie Fuller,Isadora Duncan e  Ruth St. Denis.

Fuller marcou presença trazendo mais das artes cênicas para a dança. Duncan ficou mundialmente conhecida por dar uma nova roupagem ao balé russo e Denis foi quem passou a fortalecer cada vez mais a ideia de dança como religião.

Foi a partir dessa época que os os primeiros balés russos “polêmicos” começaram a surgir. Foi então que o balé começou a tomar o rumo de incluir movimentos super difíceis, que apenas os bailarinos mais treinados poderiam executar. 

Dança neoclássica 

Pode-se dizer que a dança neoclássica começou a tomar forma entre a década de 20 e 30. Um dos nomes mais importantes desse período foi do  coreógrafo russo George Balanchine isso porque foi ele que resolveu sintetizar a dança clássica e a moderna, criando assim a neoclássica.

Foi ele que surgiu com a ideia de “dança pela dança” ou seja, sem representações dramáticas

Dança contemporânea  

A dança contemporânea deu seus primeiros passos entre os anos 40 e 60 quando alguns coreógrafos passaram a questionar o modo de se fazer dança. O grupo Judson Dance Theater passou a basear a essência dessa arte nas mudanças no clima social e político.

Além disso, a partir da década de 70 começou a acontecer um grande intercâmbio de dançarinos. Já nos anos 80, a arte foi marcada pelo surgimento de técnicas mais vigorosas, rápidas e até mesmo “violentas” que refletiam diretamente as imagens da mídia. 

E dali por diante a dança passou a se transformar cada vez com mais rapidez. 

Quer saber mais sobre a dança e seus benefícios? Então não deixe de acompanhar o blog da Primeiro Ato.