Conheça os benefícios da dança 

Você sabia que além de ser uma ótima forma de se expressar, existem vários outros benefícios da dança? Essa é uma prática que existe há milênios e que não distingue idades. Por meio dela, você pode agregar efeitos positivos tanto para o corpo, como para a mente.

Como nós mostramos no texto “Dança também é para criança”, essa atividade é excelente para os pequenos, uma vez que auxilia diretamente no desenvolvimento motor e nos aspectos sociais. Mas os adultos e idosos também podem se beneficiar dessa prática que une a atividade física à arte.

Quais os benefícios da dança para o corpo?

A dança é uma atividade física e artística que consegue trabalhar vários grupos musculares ao mesmo tempo de forma lúdica e prazerosa. Com isso, ela proporciona uma grande queima de calorias, o que ajuda a evitar o acúmulo de gordura no corpo.

Além disso, ela também oferece outros benefícios para o corpo, tais como: 

  • – Melhora e corrige a postura;
  • – Estimula o ganho de massa muscular;
  • – Consegue tonificar diversas partes do corpo, inclusive o abdômen e core;
  • – Aumenta a mobilidade das articulações ao mesmo tempo que tonifica;
  • – Melhora o controle cardiorrespiratório;
  • – Aumenta a flexibilidade dos membros;
  • – Traz mais consciência corporal para o praticante;
  • – Melhora o condicionamento físico;
  • – Ajuda a regular a produção de diversos hormônios; 

 

Por trazer tantos efeitos benéficos para o corpo que a dança é constantemente indicada como uma atividade física para diferentes grupos e, em muitos casos, como terapia complementar, como é o caso, por exemplo, de indivíduos que precisam retomar a mobilidade dos membros. 

E a mente?

Muitas pessoas não sabem, mas também existem vários benefícios da dança em relação a mente. Isso porque, ela estimula diretamente o hipocampo. Essa é uma área do cérebro responsável por funções como a memória. 

Logo, ao dançar, você está trabalhando diretamente funções como memória, foco e concentração. 

Além disso, vários estudos já comprovaram que essa atividade pode ser benéfica na prevenção e combate de uma série de doenças que afetam o cérebro. 

De acordo com Jomar de Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício (SMBEE), pesquisas mostraram que dançar de forma regular pode aumentar em 15% a quantidade de células do hipocampo. 

Dessa forma, o praticante tem uma grande redução nos riscos de desenvolvimento de doenças como a demência. Além disso, a atividade pode trazer vários outros benefícios para a mente, tais como: 

  • – Aumenta a liberação de neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer e felicidade, fazendo assim que você tenha mais bem-estar;
  • – Ajuda a reduzir o índice de cortisol (hormônio do estresse) do organismo;
  • – Auxilia no tratamento de doenças como ansiedade e depressão;
  • – É um excelente exercício de autoconhecimento e autocontrole;
  • – Permite um aumento da interação social, o que contribui para a saúde mental;
  • – Ajuda a trabalhar a consciência corporal, contribuindo assim diretamente para a melhora da autoestima;
  • – Estimula as interações sociais e traz a sensação de pertencimento ao praticante;
  • – Ajuda a desenvolver o controle emocional.

 

Agora que você já sabe dos benefícios da dança, que tal começar suas aulas no Primeiro Ato e experimentar na prática? Entre em contato conosco e saiba mais sobre as turmas disponíveis. 

 

Dance conosco: Jazz

Quando falamos de jazz, muitas pessoas associam apenas ao estilo musical. Mas também existe o jazz dança

Esse é um estilo que tem raízes essencialmente populares e originadas da cultura negra. Já nasceu como uma dança do povo e não de elite como outras danças, justamente por isso é um gênero de dança amplamente praticado em todo o mundo. 

Quais os diferenciais do jazz dança?

A proposta desse estilo é trazer mais liberdade para o praticante. O Jazz, utiliza técnicas da dança moderna e também do balé clássico, porém  amplia o vocabulário corporal e a  liberdade de expressão do bailarino rompendo com regras rígidas e somando à sua técnica uma grande variedade rítmica, swing, isolamento das partes do corpo e improvisação.

O Jazz dança é um estilo acessível a todas as idades.  Além de ser uma excelente forma do bailarino explorar o próprio corpo, aprendendo as mais diversas formas de expressão, essa dança também ajuda a trabalhar a parte física, principalmente o fortalecimento muscular, flexibilidade, coordenação motora e postura. 

E por conta da proposta mais livre e criativo, onde o praticante tem mais liberdade para escolher e executar os movimentos, o jazz dança passou a integrar até mesmo a educação corporal infantil.

A história do estilo

A cultura do Jazz é considerada um movimento que partiu dos escravos negros africanos que trabalhavam em grandes plantações de tabaco e algodão, e por isso, apresentava diversas  influências e  índoles. 

Por um lado eram apreciados ritmos e bailes africanos,  presentes por anos na consciência coletiva do povo negro, e  por outro, o gênero estava ligado às manifestações religiosas que as diferentes etnias tinham  como celebrar nascimentos, danças para a chuva entre outros rituais. 

Com o passar do tempo alguns fatores contribuíram para promover o crescimento do jazz como um estilo de dança. Entre eles está a saída do gênero da África, que acabou tendo uma grande aceitação pelo povo americano. 

E também, após a  Primeira Guerra Mundial surgiram mobilizações que  geraram  êxodos de músicos e bailarinos de jazz de  cidades industrias com com alta concentração de negros como  Chicago,  Millwakee e  Nova York, que vinham em sua maioria do sul dos EUA, contribuindo para a popularização da cultura e do estilo. 

Foi nesse período que essa dança de origem negra,  passou a se adaptar a outras características e aperfeiçoamentos técnicos.

Em 1931 Katherine Dunham, bailarina, escritora, coreógrafa e antropóloga começou a coreografar 1931 e consequentemente gerar uma grande mudança .

Suas técnicas eram baseadas em movimentos isolados de partes específicas do corpo, e que assim caracterizam o swing do jazz dance. Ela revolucionou o estilo levando ele ao mundo, e criou o modern jazz dance.

O Jazz também começou a aparecer na Broadway, ainda com apresentações esporádicas, em 1883. Contudo, foi apenas depois da estreia de Porgy and Bess (1935), primeira ópera folclórica que foi escrita por George Gershwin (1898-1937) que o ritmo passou a conquistar um lugar ao lado dos brancos e ampliar suas manifestações e suas possibilidades de linguagem .

Foi assim que que vários profissionais que até então atuavam em diversos estilos, passaram a promover musicais na Broadway e se tornaram referências, entre eles: 

  • George Balanchine (1904-1983); 
  • Agnes de Mille (1905-1993);
  • Robert Alton (1906-1957);
  • Jack Cole (1911-1974);
  • Jerome Robbins (1918-1998);
  • Mat Mattox  (1921-2013)
  • Gus  Giorgano (1922-2008)
  • Bob Fosse (1927-1987)
  • Luigi  (1926-2015)
.

Porém, a verdadeira época de ouro da Broadway se deu depois dos anos 40, com coreografias de Jack Cole, aluno de Ruth St. Denis (1879-1968), foi considerado o ‘pai do Jazz Dance’.  Um dos primeiros coreógrafos  a interagir fundamentos da Dança Moderna, foi responsável pela fusão do Jazz com outros tipos de rituais e  sua técnica viria a influenciar toda uma geração como Matt Mattox, entre outros. 

Além disso, nessa época nomes como Fred Astaire (1899-1987), Marilyn Miller (1898-1936), Leslie Caron (1931), Bill “Bojangles” Robinson (1878-1949) entre outros também passaram a converter o sapateado de rua para uma versão de “espetáculo elegante”. 

Outro nome que se destacou na época foi  Hanya Holm (1893-1992), que criou trabalhos como  Kiss me Kate (1948) e My Fair Lady (1956). Não podemos deixar de citar também Michael Kidd (1919-2007) , que marcou sua história com West Side Story (1957), e também Bob Fosse (1927-1987), o criador do famoso espetáculo Chicago (1975).

No Brasil

Sabe-se que o Jazz Dance  apareceu no país por influência de aberturas de novelas, programas de televisão, propagandas, programas jornalísticos e seriados. Foi assim que os brasileiros tiveram o primeiro contato com as diversas formas de expressão do Jazz, fazendo dele uma forma de dança muito popular nos anos 80. 

Joyce Kermann (1950-2006) escreveu história do Jazz no Brasil. Bailarina formada na Escola Municipal de Bailado do Theatro Municipal de São Paulo em 1968, mudou-se  para Nova York, na década de 70,onde permaneceu por três anos, ministrando aulas em uma das mais conceituadas escolas do gênero, a Steps on Broadway e sendo aluna de grandes ícones como Jojo Smith e Frank Hatchett.

De volta ao Brasil em 1976 montou o Joyce Ballet, que se tornou um centro disseminador do  jazz dance em São Paulo pelo fato de visar o intercâmbio entre os profissionais americanos e brasileiros. Personalidades do jazz americano como Lennie Dale e Jojo Smith eram constantes na escola. Com a ajuda de Dale,  Joyce montou a primeira companhia de jazz dance do Brasil: Companhia de Dança Joyce Kerrmann. 

Outra grande  contribuição de Lennie Dale foi a criação do Grupo Teatral Dzi Croquettes em 1972, que marcou por sua irreverência e inovação artística.

Não foram poucos os nomes que passaram pelo Joyce Ballet. Entre eles destacam-se Roseli Rodrigues, Mário Nascimento, Maysa Tempesta, Roseli Fioreli, Fernanda Chamma, Rose Calheiros, e outros.

Nas décadas de 80 e 90, o nome de Roseli Rodrigues (1955-2010), fundadora do Grupo Raça e da escola Raça Centro de Artes em São Paulo,se destaca no cenário do Jazz no Brasil.

A coreógrafa misturava técnicas e às adaptava ao padrão de corpo brasileiro composto por características particulares, isso contribuía para que bailarinos inexperientes adquiriam consciência corporal com mais facilidade.As coreografias de Roseli eram a tradução literal do jazz dance: swing, polirritmia, hibridismo, liberdade.

Posteriormente, na fase contemporânea, o estilo passa  a incorporar novas características, criando novos modos de se dançar sem perder suas raízes.

Quer começar suas aulas de jazz e assim explorar novos horizontes da expressão corporal? Então não deixe de entrar em contato conosco

Estórias do sapateado

O que comumente chamamos de sapateado, que une a dança e a música de uma forma muito autêntica, com o corpo como instrumento percussivo, tem muitas narrativas no mundo da dança. Esse diálogo e composição musical que inclui ritmos, melodias, compassos e a expressão da alma, é uma dança que ganha os corações dos brasileiros há muitas décadas.

No mundo há muitos estilos de sapateio! A manifestação rítmica com os pés está em várias culturas: em várias etnias indígenas, no flamenco (chamados de taco), os sapateios de danças populares europeias, como as irlandesas e inglesas, as afro-brasileiras, como as marcações com os pés no congado e reizado, fortes em Minas Gerais, entre uma infinidade. 

O que comumente chamamos de sapateado no Brasil vem da dança Tap Dance dos Estados Unidos da América do Norte, das danças irlandesas, e das linguagens que desenvolvemos aqui. 

Em anos de apropriações, reinvenções e desenvolvimento de linguagens, criamos o que chamamos de sapateado brasileiro. Com as influências de nossas músicas, como a MPB e o samba, de nossos corpos, estórias e realidades culturais. 

Você sabia que o ritmo swingado do nosso xote tem super a ver com o swing jazz? Um dos berços musicais dessa dança nos EUA.

Tap dance

Essa dança nasceu, cresceu e ainda vive em muitos espaços como uma forma de expressão comunitária, em uma atmosfera de reflexão sobre a realidade, seus desafios e ajuda mútua. A raiz do Tap é negra, de luta por sobrevivência, e não as salas de aula, a dança moderna, as academias e estúdios. É a terra, os ambientes de trabalho e vida, a rua, os pontos de encontro, a união, a percussão corporal, como busca de resgate, transcendência, e também rebelião, em meio a opressões. 

Ela veio a partir da pirataria humana que ocorreu com os navios negreiros principalmente durante os séculos XVI, XVII, XVIII. Expressões como a percussão com as mãos, os stomps, shuffles, clock movements, entre outros, remetem ao Ring Shout e a Giouba, danças ancestrais feitas em cerimônias, que expressam a vida, a vitalidade, e também as travessias e momentos difíceis.

Em séculos de luta e segregação racial que marca a história dos EUA, destacam-se figuras como: Bill Bojangles, John Bubbles, Nicholas Brothers, Jeni LeGo, Whitman Sisters, Ayodele Casel, Derick Grant, entre outros. Expoentes da genialidade artística e humana que lutaram e ainda lutam por justiça social e sobrevivência com arte. 

Você sabia que o dia internacional do sapateado é a data de nascimento de Bill Bojangles? Dia 25 de maio. Para saber mais sobre este ícone do Tap, acesse o documentário no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=UWtImcRU_ug

Cabe destacar também, a importância das décadas de 1920 a 1950, quando o Tap despontou nos palcos da Broadway e ocupou casas de shows noturnos e clubes de jazz, como o Salão Savoy e o Cotton Club em Nova York, onde tocavam bandas de jazz como a de Duke Ellington e Cab Calloway. E também, nos filmes de Hollywood. Entre eles, destacamos:

“Dixiana” (1930), estrelando Bill Robinson; 

“Atlantic City” (1944), com Buck e Bubbles;

“Lady Be Good” com os Berry Brothers;

“Stormy Weather (1943) com Bill Robinson e Nicholas Brothers; 

“The Time, the Place and the Girl” (1946) com os Condos Brothers.

Um fato curioso dessa fase é que muitos sapateadores passaram a criar seus próprios estilos. Entre eles podemos citar grandes nomes como: John Bubbles, Honi Coles, Sandman Sims, Jymmy Slide, Sammy Davis JR, entre outros.   

Você sabia que o dançarino Peg Leg Bates conseguia sapatear com uma perna só? veja: https://www.youtube.com/watch?v=V___0TARJjE

No Hoofer’s Club, no Harlem, NYC, os veteranos se reuniam para estarem juntos, onde compartilhavam suas habilidades e se desafiavam uns aos outros. Destacavam-se Bill Robinson, John Bubbles, Harold Mablin, Baby Laurence, entre outros. Momento e local muito importante da história do Tap!

No Brasil

A linguagem musical e corporal do Tap chegou até nós principalmente a partir de suas apropriações e releituras, como em muitos dos filmes de Hollywood (Singing in the rain, entre outros). No início, o aprendizado dessa arte aqui era de forma mais pontual, em algumas academias, estúdios e escolas de dança, e até mesmo na casa de alguns dos mestres pioneiros, principalmente no eixo Rio e São Paulo. Depois, se expandiu para Minas e outros locais, alcançando maiores proporções e adeptos nos últimos 30 anos. 

Os grandes festivais que começaram a ocorrer foram e são responsáveis pelo intercâmbio cultural entre artistas e curiosos dessa arte, do mundo todo e de vários locais daqui. O Brasil Tap Festival, por exemplo, idealizado e realizado por Christiane Matallo, já vai para sua 21 edição; o Floripa Tap, já vai fazer 10 anos de estrada no sul do país, entre outros.

Hoje, encontramos o sapateado em diversos estilos e por muitas cidades, com uma comunidade crescente. O que no começo se centrou mais nas grandes capitais do país, depois foi alcançando mais voos, em diferentes estados e locais fora dos eixos tradicionais de mídia. 

Muitos de nossos profissionais buscaram desenvolver ou adaptar metodologias de ensino do sapateado, o que não é comum em muitos outros países. Entre eles, destacamos: a Kika Sampaio, a Marchina, a Kátia Barão, e a Susan Baskerville.

Outro fato curioso é que no início muitos professores e alunos improvisaram sapatos ou até os produziram, como no caso da Marchina. Enquanto hoje já temos até uma fábrica da Bloch no Brasil, além da Capézio que está em São Paulo desde 1975, e da Só Dança, marca genuinamente brasileira.   

Gostou de saber um pouco sobre o sapateado? Quer conhecer mais sobre o surgimento de outros estilos de dança? Então não deixe de acompanhar o Primeiro Ato no Facebook e Instagram

Quer saber um pouco mais da história do sapateado brasileiro? Acesse o canal do youtube da Bia Mattar – professora e produtora cultural, que vai lançar este ano um livro sobre a história do sapateado no Brasil. E sobre a história do Tap dance? A nossa professora Ana Gori faz parte de um grupo chamado Blacks on Tap, que está criando e produzindo um espetáculo sobre a estória do Tap. Fique por dentro!

Conheçam algumas importantes escolas de dança do mundo!

Existem diversas escolas de dança espalhadas ao redor do mundo que são amplamente conhecidas e respeitadas dentro do ambiente artístico. Isso porque, além de serem referência no aprendizado, foi por meio delas que muitos nomes renomados se formaram e trouxeram novos conceitos para o mundo da dança.

É o caso de Pina Bausch por exemplo, que levou os conceitos de linguagem corporal para a Alemanha. 

Nesse post, vamos mostrar algumas das mais conhecidas e importantes instituições de dança. Confira:

  1. Bolshoi Ballet Academy

Sem sombra de dúvidas essa é uma das escolas de dança mais conhecidas no mundo e também uma das mais importantes para a história dessa arte. Ela existe desde 1776 e foi responsável por formar a primeira bailarina da história, Maya Plisetskaya. 

O que muita gente não sabe é que ela possui várias filiais ao redor do mundo, incluindo Rússia, Estados Unidos e até aqui no Brasil, em Santa Catarina. 

  1. The Juilliard School of Dance

A The Juilliard School of Dance é uma escola de dança que aparece de forma recorrente nos filmes. Ela foi um dos locais onde Pina Bausch estudou e fica localizada em Nova Iorque.

Ela foi criada em 1951 e é considerada uma das mais respeitadas e almejadas por bailarinos do mundo inteiro. 

  1. American Ballet Theatre

Fundada em 1934 pelo bailarino e coreógrafo George Balanchine, a American Ballet Theatre também é uma das instituições de dança mais renomadas do mundo.

Ao longo da trajetória da escola, ela se uniu a uma grande companhia, dando início assim para o New York City Ballet.

Assim como outras instituições, ela também foi responsável por formar grandes nomes da dança, entre eles Misty Copeland, a primeira bailarina afro-americana a ser promovida a dançarina principal dentro da American Ballet Theatre. 

  1. Royal Ballet School

Localizada em Londres, a Royal Ballet School foi fundada em 1926 por Dame Ninette de Valois. 

Na época, o programa tinha sido criado em parceira com um teatro, o Sadler’s Wells Theatre. No entanto, duas décadas depois ele foi oficialmente para o Royal Opera House.

A escola possui uma metodologia própria que é reconhecida em todo o mundo. Inclusive, atualmente, ela é uma das opções mais relevantes e buscadas por bailarinos de todo o mundo. 

 

  1. National Ballet of Canada’s School (NBS)

A NBS fica em Toronto, no Canadá, e foi fundada no ano de 1959 por por Betty Oliphant e Celia Franca. A instituição também é reconhecida mundialmente, sendo uma referência para quem deseja seguir o ballet clássico.

Além disso, também é um dos principais locais onde dançarinos formados buscam lecionar. 

Outro fato interessante que faz dessa uma das escolas de dança mais renomadas é que ela possui um programa para bailarinos internacionais. Por meio dessa formação que muitos dançarinos e dançarinas conseguem atuar dentro de algumas das maiores companhias de dança do mundo.

Por isso que a NBS é considerada uma “formadora de talentos” ao redor do mundo.

 

O Primeiro Ato Centro de Dança, que há 38 anos trabalha com formação, criação e produção, agora está online com os cursos “Novos Tempos Novos Atos” para estar mais próximo dessas grandes referências do mundo da dança.

Estamos com as portas abertas para todo o Brasil, com aulas online. Contemporâneo, Ballet clássico, Jazz, Danças Urbanas, Sapateado, Dança a dois, para todas as idades. Cursos infantis: Maternal, Despertar, Iniciação à Dança. 

Estamos com novas aulas online, clique aqui e confira mais informações sobre cada modalidade.

 

Novos Tempos Novos Atos

Nosso Centro de Dança é você.

Dance conosco: Dança Contemporânea

A Dança Contemporânea é mais uma das modalidades oferecidas pelo Primeiro Ato. Ela é uma das modalidades de dança teatral e foi uma verdadeira divisora de águas.

Ela surgiu por volta das décadas de 50 e 60, graças aos experimentos dos artistas pós-modernos do movimento Judson Dance Theater. Contudo, desde o início do século XX expressões étnicas e culturais já apareciam nas técnicas de nomes famosos como Isadora Duncan.

O que torna a dança contemporânea única? 

Esse estilo ganhou notoriedade e é conhecido até hoje por conta da sua proposta inovadora, que não se baseia em técnicas predefinidas. Além disso, o bailarino tem mais liberdade para explorar o corpo, movimentos e formas de se expressar através da linguagem corporal. 

Justamente por conta dessa proposta mais ampla e libertadora, essa é uma dança indicada para todas as idades, sendo inclusive encarada como uma das artes mais inclusivas. Isso porque, não há limitações corporais dentro do gênero.

Outro diferencial da dança contemporânea que a torna única é o fato dela melhorar a consciência corporal, uma vez que é por meio dos movimentos e coreografias totalmente individuais, que o praticante consegue explorar as novas possibilidades de seu corpo e também de sua mente, através da criatividade.

É justamente por conta dessa proposta que ela se torna mais inclusiva, tirando qualquer barreira no que diz respeito a movimentação. Logo, essa é uma das modalidades que faz jus a frase “Qualquer pessoa pode dançar”, sem distinção. 

Crianças, adultos, idosos, pessoas com deficiência, indivíduos que nunca fizeram qualquer atividade ligada a arte, ela abre portas para a pluralidade, inovação, e autoaceitação. Sobretudo sem contar em todos os seus outros benefícios para o participante, como a possibilidade de socialização, melhoria no condicionamento físico, aumento do foco e atenção e maiores noções sobre musicalidade. 

Acima de tudo, através de uma forma artística, libertadora e criativa. 

A história do estilo

Esse estilo de dança nasceu já com a premissa de romper barreiras, quebrando regras dos gêneros clássicos. Inegavelmente, ela foi encarada como um movimento de libertação e experimentação, onde os artistas descobriam novos horizontes dos próprios corpos. 

Além de Isadora Duncan e Judson Dance Theater, nomes como Rudolf Laban, Merce Cunningham, Mary Wigman, Trisha Brown e Martha Graham também marcaram a história desse gênero. 

Apesar dos especialistas datarem a origem do estilo na década de 50, desde o começo do século XX já era possível ver a presença de elementos teatrais e de comunicação corporal em coregrafias.  

Mas foi justamente com a onda modernista que se iniciou entre os anos 50 e 60 que o estilo começou a ganhar força, se tornando mais popular ainda na década de 80 quando outros movimentos em diversos segmentos artísticos começaram a surgir e se estabelecer. 

Contudo, uma nova maneira de explorar o corpo foi descoberta, alinhada a outras artes. Pois, desde o início, o estilo sempre foi associado a multidisciplinaridade. Inclusive, a música, a fotografia e o vídeo se mesclavam aos novos conceitos de exploração. Afinal, até hoje é possível ver essa interligação, dessa vez com a cultura digital. 

Entre em contato conosco e veja como iniciar suas aulas de dança contemporânea.

Os prós e contras do Tik Tok

Uma nova febre tem tomado conta dos usuários brasileiros, e é baixar Tik Tok. O aplicativo é o terceiro mais baixado no mundo, e viralizou em diversos países. 

Basicamente, através dele os usuários podem compartilhar vídeos de até 60 segundos. O grande diferencial é a possibilidade de adicionar diversos efeitos, como dublagem, acelerar o vídeo, e até mesmo filtros. 

E muitas pessoas optam por baixar Tik Tok para ficar por dentro do mundo da dança, conferindo desde trechos de coreografias, até passos. 

O lado positivo de baixar Tik Tok

Muita gente passou a usar o aplicativo por conta de alguns diferenciais que ele traz, tais como: 

  1. É possível aprender alguns passos de dança

É possível seguir dançarinos e até professores através da rede social, permitindo assim que o usuário aprenda passos de dança à distância. 

  1. Compartilhar o processo de aprendizado

Os próprios usuários podem compartilhar os avanços dentro do mundo da dança, com outras pessoas e até mesmo profissionais da área, o que contribui para um ambiente virtual colaborativo. 

  1. Conectar pessoas que têm o mesmo interesse pela dança 

É possível se conectar com pessoas de todo o mundo. Desde professores brasileiros até bailarinos russos. 

Pontos negativos de usar o aplicativo 

Apesar do potencial para promover a cultura da dança, o aplicativo também tem seus pontos negativos, entre eles: 

  1. Tira a atenção

A dinâmica de rede social acaba gerando um grande volume de informações para o usuário, o que contribui com a perda de foco. Muitas pessoas perdem horas do dia apenas vendo os vídeos de dança, mas sem tentar praticar os passos. 

  1. Desvaloriza passos de dança 

Muitos estilos exigem anos de treinamento e técnica avançadas que são desvalorizadas dentro da plataforma. Muitos vídeos, inclusive, criam a falsa ilusão de é possível alcançar um nível profissional do dia para a noite. 

  1. Pode prejudicar o processo de aprendizagem 

O processo de aprendizagem de alunos de dança também pode ser prejudicado por conta do uso excessivo do Tik Tok. 

Isso porque, os vídeos são curtos demais para realmente apresentarem os passos de forma correta. Com isso, o praticante corre o risco de aprender o movimento de maneira incorreta, ou pior, sofrer alguma lesão por conta da prática inadequada. 

Além disso, é necessário ressaltar que o aprendizado de um estilo de dança exige um trabalho contínuo, pautado em um plano de estudos. Coisas que não é possível encontrar em qualquer rede social, mas apenas em escolas especializadas. 

  1. Exposição de crianças e adolescentes 

A Era Digital trouxe um dilema muito complexo para os pais, o limite de exposição de jovens e adolescentes em redes sociais. Esse é um dos pontos positivos do aplicativo, que, inclusive, gerou a proibição do mesmo na Índia.  

É difícil ter o controle de conteúdos postados na rede, o que pode gerar exposição a conteúdos inadequados ou nocivos. 

Logo, é necessário que ao baixar Tik Tok, o uso por crianças e jovens seja sempre sob supervisão.

Quer ficar por dentro das novidades do mundo da dança? Então não deixe de seguir o Primeiro Ato no Facebook.

Como nasceram as danças populares de festa junina

As Festas Juninas já são tradição no Brasil. E junto com elas sempre vemos as danças populares como quadrilhas juninas, matutas e caipiras. Mas muitos brasileiros não sabem como elas nasceram.

Existem registros históricos que mostram diferentes origens dessa tradição. Mas de acordo com boa parte dos historiadores a quadrilha em si teria nascido na Inglaterra por volta do século XIII. 

Posteriormente ela teria sido adotada e incorporada pela França, por volta do século XVIII. 

Em Paris eram comuns as danças coletivas compostas por quatro casais ou mais e que eram chamadas de quadrille. Essa tradição acabou se espalhando para vários outros países europeus. 

No caso da dança junina brasileira, ela teve origem por conta da influência que a corte portuguesa, lá no século XIX. Ela foi muito bem aceita pela nobreza do Rio de Janeiro, onde, na época, a corte estava.

E apesar de no início ser considerado um estilo voltado para a elite e aristocráticos, uma vez que as apresentações eram feitas pela nobreza, rapidamente ela se popularizou e conquistou todos os cantos do Brasil. 

A quadrilha e o teatro

Uma das características mais emblemáticas da quadrilha é que, além da coreografia, ela tem vários elementos teatrais presentes. 

Em festas ao longo dos estados brasileiros é comum ver a tradicional história do casal de noivos onde o pai da noiva “persegue” o futuro genro para concretizar a cerimônia. 

Toda história conta com um narrador, que além de narrar o enredo em, também narra os passos de dança. 

Principais elementos das danças populares juninas

Essas danças populares possuem algumas variações por conta das diferentes regiões brasileiros. Contudo, existem alguns elementos em comum entre as diferentes vertentes, entre eles: 

  1. Dança em pares 

A quadrilha é composta por vários casais que dançam em pares, podendo trocar de parceiros ou não ao longo da coreografia. 

  1. Narrador 

O narrador orienta os dançarinos ao longo da dança e também narra a parte teatral da apresentação.

  1. Caracterização 

As quadrilhas seguem a caracterização do “tradicional caipira” historicamente registrado na literatura brasileira. Um dos personagens ficcionais mais tracionais é o malandro Pedro Malasarte.

  1. Música 

A música utilizada nessas danças populares é a tradicional caipira, que vem acompanhada sempre da narração do narrador. Existem vários trechos tradicionais que são repetidos nas diferentes versões existentes no Brasil, como o famoso “Olha a cobra!”.

A quadrilha nos dias atuais

A quadrilha é uma das tradições mais fortes ainda presente nos dias atuais. 

Inclusive, já existem grupos que “modernizaram” a tradição de modo a engajar as novas gerações. As chamadas “quadrilhas estilizadas” misturam elementos tradicionais com novas tendências e até mesmo implementam novos elementos nas danças, como os cenários móveis que são trocados ao longo da apresentação. 

A luxuosidade também é um fator presente nessas versões modernas através das caracterizações glamourosas e cheias de cores. 

Gostou de saber mais sobre as danças populares das nossas tradicionais festas juninas? Quer saber mais sobre a origem de outros estilos? Então não deixe de seguir o Primeiro Ato no Facebook!

A notória Pina Bausch

Enigmática, determinada e com um espírito incansável, Pina Bausch nasceu em 27 de julho de 1940, em Solingen, na Alemanha. A alemã é reconhecida mundialmente por conta de sua trajetória e também de sua relevância da dança contemporânea. 

Desde muito pequena ela já teve contato com a arte. Seus pais, que eram donos de um pequeno restaurante, a colocaram em aulas de balé ainda quando criança. E foi incentivo desde cedo que fez ela se apaixonar pela dança. 

Quando completou seus 14 anos, ela ingressou na escola Folkwang, em Essen. Na época, a instituição tinha em seu comando o coreógrafo alemão da Kurt Jooss, que tinha uma grande influência na época. 

Foi essa decisão de seguir o aprendizado na dança que fez ela tomar a arte como uma carreira.  Ela se formou cedo, aos 19 anos, e já em seguida conseguiu uma bolsa de estudos nos Estados Unidos, o que abriu portas para ela conhecer as diferentes linhas artísticas nunca antes vistas na Alemanha. E foi essa bagagem cultural que fez o nome Pina Bausch ser reconhecido em todo o mundo.

O papel de Pina Bausch na dança

A alemã voltou para o seu país de origem em 1962, dessa vez como solista. E já nessa época ela era um sinônimo de originalidade. Ela atuou por mais de uma década em diferentes espetáculos, e em 1973 foi convidada a assumir a direção do teatro municipal de Wuppertal.

Foi ela que trouxe o conceito de linguagem corporal para a Alemanha, que até então era desconhecido. Inclusive, justamente por sua abordagem diferente do tradicional. Mas foi justamente essa visão que fez a companhia crescer e se tornar uma referência no país e no mundo. 

Além de ser uma inspiração para os dançarinos, Pina Bausch também foi uma musa para o cinema. A personagem Madame Blac, do filme “Suspíria – A Dança do Medo‘, de Luca Guadagnino, foi inspirada na dançarina alemã.

Premiações e homenagens 

A profissional foi uma referência em diferentes estilos, e amplamente premiada. Muitas de suas peças focavam na interação entre masculino e feminino, o que acabou interferindo no trabalho de vários outros coreógrafos. 

Em 2007, ela recebeu o Prêmio Kyoto. A premiação japonesa é equivalente ao Prêmio Nobel do Japão, e premia anualmente personalidades que contribuam de forma inovadora para os campos da arte, filosofia, ciência e tecnologia. 

Já em 2008 ela foi agraciada com o Prêmio Goethe, que é uma premiação literária, mas que não é restrita apenas a escritores. 

A dançarina ainda ganhou um filme que foi oficialmente lançado em fevereiro de 2011 na Europa. O documentário mostra toda a trajetória da dançarina alemã e foi aclamado por toda a crítica, tendo uma pontuação de 94% Rotten Tomatoes. 

Inclusive, essa é uma obra indispensável para os estudantes de dança que queiram conhecer de forma mais profunda a história da dançarina. 

Gostou de saber mais sobre a história de Pina Bausch? Quer conhecer mais sobre outros nomes notórios dentro do mundo da dança? Então não deixe de seguir a Primeiro Ato no Facebook.

A história do Primeiro Ato Centro de Dança

O Primeiro Ato foi fundado em 1982 por Suely Machado, Simone Cappelli, Maria Inez Meniccucci e Ivana Pezzuti e já surgiu como um Centro de Formação em Dança e um Grupo de Dança Profissional.

Desde sua fundação, o espaço foi sinônimo de pluralidade. Isso porque, proporcionou um local onde diferentes linguagens e estilos de dança e de outras artes, como o teatro, a mímica, literatura, artes plásticas e muitas outras pudessem conviver em harmonia, transcendendo os limites artísticos  e trazendo assim as mais diversas formas de expressão. 

Em 1988, o centro de dança fez uma audição que legitimou a criação do Grupo de Dança Profissional, que posteriormente trouxe diversas premiações para a instituição, a tornando uma referência em Belo Horizonte, mas também nacionalmente. 

Atualmente, a instituição de ensino de dança possui duas unidades, uma na Cidade Jardim e uma no Jardim Canadá. Atendendo alunos a partir dos três anos de idade, o local é uma referência cultural, pois traz em seu catálogo diversas modalidades de dança, entre elas: Jazz, Ballet Clássico, Danças urbanas, sapateado entre outros estilos. 

E além de promover aulas que se baseiam no desenvolvimento pessoal de cada um dos estudantes, o Primeiro Ato também promove eventos como Mostra Cultural, Show de Talentos e o Festival de Final de Ano, que além de incentivarem os alunos a tomarem a frente na elaboração de projetos, também visam levar arte e cultura para o público em geral. 

Os Espetáculos do Grupo Primeiro Ato 

O primeiro espetáculo do Grupo Primeiro Ato ocorreu em 1983, o qual foi produzido e dirigido por Suely Machado. Em 1988, foi a vez de “Confidências para uma Terceira Pessoa” chegar aos palcos, mesclando teatralidade e dança.

Ao longo dos anos seguintes, o grupo levou ao grande público diferentes propostas de apresentações, sempre seguindo a sua filosofia de ser um projeto voltado para a ampliação dos horizontes artísticos, e que também visa despertar o interesse pela dança.

No ano de 1990 o “Quebra Cabeça” chegou ao palco, sendo um trabalho considerado referência no assunto multidisciplinaridade. Isso porque, ele uniu a dança e a mímica através da linguagem Clawn. O projeto foi dirigido por Paulinho Polika diretor de Teatro de Bonecos.

Além disso vários outros espetáculos fizeram parte da história do grupo, entre eles: 

Tigarigari (1993) 

O projeto nasceu do questionamento sobre o “rosto” da dança contemporânea brasileira. O espetáculo é uma onomatopeia que traduz o “modo de ser do brasileiro” através dos movimentos corporais mas, também, da mistura de outras formas de arte. 

Destaque para a trilha sonora que foi especialmente desenvolvida para a apresentação, e que também trouxe elementos da música contemporânea musical. 

Cavaleiro de Copas (1994)

O espetáculo Cavaleiro de Copas foi um dos percursores na região a apresentar a proposta da arte ser levada até o público, e não o contrário. O projeto é baseado na lenda de Parsifal, e conta com performances únicas, além de adereços, bonecos e figurinos ligados a mitologia arturiana e feitos por Rodrigo Campos. 

Pequenos Atos de Rua (2011) 

O Pequenos Atos de Rua é mais um dos espetáculos diretamente ligado a aproximação dos bailarinos com o público, explorando assim novas possibilidades da dança. Iniciado em 2011, o projeto contou com o trabalho de 8 bailarinos que utilizaram cenas do cotidiano como matéria-prima para a criação de performances. 

Passagem (2016)

Passagem também é um dos espetáculos que quebra as barreiras da arte entre quatro paredes, levando ela a lugares comuns, como ruas e praças, e despertando assim um olhar mais aprofundado sobre a sua própria cidade.

O projeto foi desenvolvido por  Suely Machado e Alex Dias e conta como trilha sonora “As Quatro Estações” de Vivaldi, que também foi escolhida como forma de ressignificar o clássico, tirando ele dos tradicionais espaços, como teatros, e levando para o dia a dia, onde os passantes destoam da rotina corriqueira para vislumbrar a arte acessível à todos.  

Projetos 

O centro de dança Primeiro Ato também conta com outros projetos que fazem da sua história ainda mais importante para o cenário de dança, cultura e arte nacional.  O Dançando na Escola acontece desde 1998, dentro da Escola Estadual Dona Augusta, na Barragem Santa Lúcia. 

A iniciativa atende cerca de 150 alunos por ano, e visa utilizar a dança como ferramenta de auxílio no processo de aprendizado, dando um novo panorama para o aprender, onde cada estudante é o guia da sua própria história.

Além disso, o centro de dança também mantém o projeto Garimpo das Artes, um evento que visa reunir as mais diferentes artes em um único lugar, com objetivo de incentivar o comércio de objetos e itens de expressões artísticas. 

Ao longo do evento são feitas diversas apresentações de artistas gráficos, bailarinos, músicos e performers, promovendo assim um ambiente plural e que garante espaço para todas as formas de expressão, além de incentivar novas possibilidades do fazer arte. 

Premiações 

Desde sua fundação, o Grupo Primeiro Ato recebeu mais de 50 premiações. Além disso,  também visitou diversos países para apresentar espetáculos entre eles Estados Unidos, Portugal, Argentina, Uruguai, Bolívia e muitos outros. Entre as premiações do grupo estão: 

  • Melhor Bailarina e Melhor Trilha Sonora com o Três Luas no 3º Prêmio Copasa Sinparc 2015; 
  • Melhor Espetáculo, Melhor Bailarino e Melhor Trilha sonora com o espetáculo Insthabilidade no 2º Prêmio Copasa Sinparc 2014;
  • Melhor Espetáculo com Mundo Perfumado no 10º Prêmio Sesc Sated (vencedor também de outras categorias);
  • Melhor Espetáculo com Sem Lugar no 8º Prêmio Sesc Sated (vencedor também de outras categorias);
  • E muitos outros. 

Além disso, uma das premiações mais importantes que o grupo obteve foi a condecoração, em 2013, de Ordem do Mérito Cultural (OMC) do Ministério da Cultura. Essa é uma ordem de grande relevância em todo o território nacional, pois condecora entidades, coletivos, projetos e grupos que tiveram papel fundamental no desenvolvimento da cultura no Brasil.

Hoje, o centro de dança Primeiro Ato atende mais de 400 alunos das mais variadas idades. E mais do que um local voltado para o aprendizado da dança, esse é um espaço que visa a ampliação de horizontes e a busca do autoconhecimento através do desenvolvimento de novas possibilidades corporais.  

 

Referências

http://primeiroato.com.br/escola.php#sobre

Imagens enviadas

http://primeiroato.com.br/grupo.php#espetaculos

http://primeiroato.com.br/projetos.php#dancando_escola

http://primeiroato.com.br/projetos.php#garimpo_artes

http://primeiroato.com.br/grupo.php#espetaculos

Dance conosco: Ballet Clássico

No Primeiro Ato, você pode aprender diferentes estilos de dança, entre eles o Ballet Clássico

Esse é um gênero que nasceu no fim do século XV. Ele foi criado para celebrar o casamento do Duque de Milão com Isabel de Ararão.

Contudo, foi em 1700 que Pierre Beauchamp começou a construir a base do academismo e que foi responsável por elaborar 5 posições de pés que são aplicadas até os dias de hoje.

Beauchamp é considerado um dos nomes mais importantes, uma vez que ele foi responsável por transformar o ballet em uma das modalidades de dança mais duradouras e praticadas até hoje. 

Um pouco da história do Ballet Clássico

Apesar do estilo ter nascido na Itália, foi na França que ele se desenvolveu de forma acadêmica e técnica. No ano de 1661 foi inaugurada a Academia Real de Dança.

Já em 1713 a Escola de Dança da Ópera abriu as portas.

No começo, o ballet clássico era considerado um estilo com aura nobre. Tanto que ele estava presente no dia a dia de muitos nobres. 

Um fato curioso é que até mesmo o Rei Luiz XIV teve aulas do estilo durante sua infância, chegando a se apresentar para a corte quando tinha 12 anos de idade. A paixão pelo gênero foi tão grande que o monarca criou a Académie de Musique et de Danse.

Por volta de 1830 teve início a fase do balé romântico que ganhou mais força dentro da França e depois se expandiu para a Europa. Nesse período, os espetáculos mostraram grandes histórias românticas.

Os passos, além de complexidade, também carregavam em si emoções profundas que eram transmitidas para a plateia através das bailarinas.

Foi durante essa fase que o gênero ganhou também alguns detalhes que permanecem até hoje, como as sapatilhas de ponta e roupas mais leves que facilitam a fluidez dos movimentos e dão um aspecto quase que angelical para as dançarinas. 

Logo, grandes nomes do ballet começaram a levar a arte para outros lugares do mundo, como a Rússia. Foi então que a versão russa, extremamente técnica e complexa, começou a despontar e se tornar a força que é até hoje. 

Um tipo de dança para todas as idades 

Um dos elementos que faz do Ballet Clássico um dos estilos mais praticados até hoje é que ele pode ser praticado por todas as idades. De crianças a adultos, esse é um gênero de dança que abraça a todos. 

Por meio dos movimentos corporais com alto nível de autocontrole, os praticantes conseguem trabalhar diferentes habilidades, tais como, equilíbrio, coordenação motora, disciplina e a paixão pelo aperfeiçoamento constante. 

Além disso, durante as aulas o aluno também terá melhores noções de musicalidade, consciência corporal, socialização, concentração e memorização. Esse é um gênero que trabalha profundamente o equilíbrio total entre o corpo e a mente.

Por isso, o estilo é considerado excelente, não apenas para crianças e jovens, mas para pessoas que buscam qualidade de vida e bem-estar mental de modo geral. 

Entre em contato conosco e saiba mais sobre nossas aulas de Ballet Clássico.