Como motivar as crianças a praticar em casa?

A prática em casa é um elemento importante na rotina de qualquer criança. Afinal de contas, é por meio desses treinamentos que os pequenos podem se manter ativos, e desenvolver a coordenação motora, equilíbrio, controle sobre a respiração, foco, entre outras habilidades. 

A prática de atividades como a dança também estimula a saúde mental da criançada. Isso porque, assim como os exercícios físicos, o ato de dançar age diretamente na produção de hormônios do bem-estar.

Além disso, a movimentação através da dança também é uma atividade lúdica, o que acaba sendo divertido para a criança. 

E para ajudar a incentivar a praticar em casa, os pais podem colocar algumas dicas em prática. 

  1. Participe ativamente dos treinamentos 

Crianças são reflexos dos adultos. Logo, se os pais dançam e praticam atividades físicas, a tendência é que os filhos tenham mais motivação para praticar. 

Logo, torne a prática um momento em família. Dessa forma, além de trazer benefícios tanto para o corpo como para a mente, você também poderá estimular os laços familiares. 

  1. Explore diferentes ritmos 

Talvez focar sempre em um mesmo ritmo ou música possa acabar tornando a atividade maçante para a criança. 

Por isso, mais uma das dicas para motivar a criançada é explorar diferentes ritmos e músicas. Inclusive, esse tipo de prática também acaba aumentando a bagagem cultural dos pequenos. 

Eles poderão explorar horizontes diferentes, e assim conhecer mais à fundo as diferentes ramificações da dança. 

  1. Converse sobre a importância de se movimentar

As crianças são mais compreensivas do que muitos adultos imaginam. Elas conseguem compreender a fundo quando os pais se propõem a ter uma conversa aberta. 

E essa é uma excelente forma de incentivar a movimentação dos pequenos, principalmente quando o assunto é dançar, uma vez que essa é uma atividade que a maioria da criançada adora!.

Fale para os pequenos como esse tipo de atividade pode ajudar a manter o corpo funcionando como deve, fortalece a saúde, e até mesmo pode deixá-los mais felizes.

Mas, lembre-se sempre de tratar do assunto como uma maneira de se divertir. 

  • Entenda qual o ritmo ou tipo de dança que o seu filho mais gosta 

Crianças têm suas próprias personalidades. E com toda a certeza elas vão ser mais solícitas em treinar em casa, se o ritmo ou o tipo de dança for do gosto delas.

De modo geral, os gêneros mais modernos têm movimentos mais energéticos e divertidos. Mas nada impede de testar estilos clássicos, como o balé.

O importante é apoiar a decisão das crianças, e aos poucos trabalhar aspectos pontuais, como movimentos específicos ou até mesmo a correção de posições. As crianças precisam sentir que aquela atividade é algo que pertence a elas e aos pais, para assim desenvolverem a autodisciplina naturalmente. 

A prática em casa faz toda a diferença para as crianças. Então, não deixe de incentivar e auxiliar no treinamento para melhorar o desenvolvimento das habilidades físicas e mentais. Aproveite e confira outros posts do Primeiro Ato para saber mais como incentivar a criançada.  

7 filmes de dança para ver durante a quarentena

Que tal aproveitar os momentos livres da quarentena para curtir alguns filmes de dança? Essas produções cinematográficas sem sobra de dúvidas irão mexer com a sua paixão pela arte. 

De estilos mais clássicos até os mais modernos, você vai conhecer vários gêneros dessa expressão artística e ainda conferir histórias cativantes. Então não deixe de conferir nossas indicações. 

  1. Dança Comigo?

Estrelando o galã Richard Gere juntamente com a maravilhosa Jennifer Lopez, esse filme conta história de um trabalhador que vive uma rotina monótona, mas que muda completamente depois que ele vê uma dançarina misteriosa.

Inspirado, ele resolve fazer aulas de dança de salão e vive uma grande jornada descobrindo mais sobre si mesmo enquanto aprende a dançar.  

  1. Flashdance 

Esse é um clássico da década de 80 que mostra a jornada de Alex Owens. A moça trabalha como soldadora durante o dia, mas de noite é dançarina em um bar.

Além do enredo emocionante, a produção conta com algumas canções que marcaram época e que até hoje inspiram muitas coreografias, como “Maniac”, de Michael Sembello

  1. Strictly Ballroom

Esse é um dos filmes de dança mais clássicos. Isso porque ele mostra justamente como a dança não tem limites e pode se reinventar constantemente.

Nessa produção, o professor Scott Hastings e a sua aprendiza Fran querem desafiar todas as convenções tradicionais das danças de salão. E para isso eles vão enfrentar vários obstáculos. 

A coreografia final é tão icônica que é conhecida por várias gerações. 

  1. Billy Elliot

Esse filme apresenta a trajetória de Billy Elliot, um garoto de 11 anos que se vê deslumbrado pelo balé. Contudo, seu interesse desperta muito preconceito em várias pessoas, e ele precisará lutar contra esses tabus para realizar o seu sonho. 

  1. Dirty Dancing

Essa é uma das histórias de amor e dança mais conhecidas do cinema. Baby uma jovem rica se vê presa a um final de semana nada divertido em um resort luxuoso. 

Mas ela vê sua realidade mudar completamente quando Johnny, um professor de dança super sexy, resolve colocá-la no papel de parceira dança e juntos eles precisam enfrentar o pensamento obsoleto do pai da garota.

  1. Footloose

Imagine chegar em uma cidade e descobrir que tanto a dança, assim como o gênero Rock, é proibida? É isso que Ren McCormak descobre depois de se mudar para uma pequena cidade. 

Ele então se junta com dois novos amigos para tentar libertar a cidade conservadora e assim mostrar a todos a beleza da música e da dança. 

  1. Step Up

O adolescente problemático Tyler Gage se vê obrigado a cumprir serviço comunitário perto de uma escola de dança e se vê encantado pela talentosa bailarina Nora Clark. Ele precisa tomar rumo na vida, ela precisa conversar o mundo de seu talento. E juntos eles mostrarão a todos o poder da dança. 

Gostou das dicas de filmes de dança? Então comenta para gente qual deles vai ser o primeiro da sua lista nessa quarentena.  Aproveite e também confira outros posts do nosso blog.

Dança também é para criança

A dança para crianças é uma excelente atividade para estimular vários aspectos do desenvolvimento. Isso porque, além de ser uma prática que trabalha diretamente vários aspectos corporais, ela também é uma forma de expressão. 

Não é à toa que é possível encontrar registros do ato desde os primórdios da humanidade. 

Uma criança que prática dança tem uma série de diferenciais em sua vida do que uma que não faz esse tipo de atividade. E nesse post vamos detalhar mais à fundo esses benefícios.

O corpo 

Crianças que dançam conseguem ter mais consciência sobre o próprio corpo. Cada novo movimento é uma forma do pequeno entender mais à fundo sobre si mesmo, e assim aperfeiçoar a questão da coordenação motora. 

A criança passa a ter mais flexibilidades nos movimentos, um equilíbrio maior e até mesmo mais resistência muscular conforme a modalidade praticada. E tudo isso contribui para um desenvolvimento mais saudável. 

É preciso lembrar que a dança também é considerada um exercício físico, sendo, inclusive, recomendada para crianças que possuem uma tendência a obesidade. Seja por conta do peso atual ou até mesmo por fatores como a pré-disposição genética. 

Os pequenos que praticam alguma modalidade dessa arte conseguem melhorar o condicionamento físico, o controle respiratório (uma vez que o controle da respiração é fundamental durante os movimentos) e até mesmo ter mais energia para outras atividades do dia a dia. 

A mente

A parte mental também é diretamente trabalhada através da dança. Durante a infância é comum que várias incertezas surjam na cabeça da criança por conta justamente do processo de crescer. E com isso, ela pode ter problemas como: 

  • Falta de autoconfiança;
  • Baixa autoestima;
  • Dificuldades de se sociabilizar; 
  • Incertezas sobre a construção da própria personalidade entre outras. 

E é através da dança que ela poderá trabalhar todos esses aspectos e assim também ter um desenvolvimento mental igualmente bom ao corporal. 

É preciso salientar que a dança é uma atividade social. Logo, por meio dela é possível que a criança tenha contato com outros indivíduos da sua idade, e que aprenda como interagir com todos de maneira saudável, além de aprender também como trabalhar em equipe. 

Essa prática também age diretamente na autoconfiança e autoestima. O contato direto com o próprio corpo e os movimentos que trabalham a particularidade cada membro, são excelentes para trabalhar o amor próprio e a compreensão sobre como cada indivíduo é único em suas particularidades.

Além disso, a dança também mostra que é possível se expressar de outras formas. Inclusive, esse tipo de prática é altamente indicada por especialistas para crianças que possuem algum tipo de deficiência, uma vez que elas podem explorar novas possibilidades e entender mais à fundo como se inserirem na sociedade. E essa prática pode, ainda melhorar a qualidade da leitura, da escrita e da criatividade nas redações.

As Crianças que dançam sonham, elaboram, criam, saem da realidade concreta e através do domínio do corpo, na música, dentro de um determinado tempo e espaço tornam “O impossível possível, o possível prazeroso e o prazeroso elegante”, de acordo com com Moshé Feldenkrais, criador da técnica somática Feldenkrais que busca equilíbrio entre corpo e mente.

A dança para crianças é sem sombra de dúvidas uma excelente alternativa para os pequenos de todas as idades.

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História da dança: Você conhece?

A história da dança tem início junto com a da humanidade. Registros históricos apontam que ela é uma das artes mais antigas.

Pesquisadores apontam que dançar era quase um instinto para os homens da Era Primitiva. Eles dançavam para buscar alimentos, água, mas também para agradecer à natureza. 

A maior prova da presença dessa arte nos tempos mais antigos é a quantidade de pinturas rupestres encontradas em grutas, galerias subterrâneas e cavernas. Em locais como Serra da Capivara, (Piauí) e Fulton’s Rock (África do Sul)  muitos desenhos representavam as pessoas dançando em roda, vestidas com peles de animais e até mesmo imitando movimentos e posturas deles. 

Mas com o passar do tempo  as danças foram evoluindo e assumindo cada vez mais o papel de representação artística e até mesmo entretenimento. Além da Era Primitiva,  a história da dança também pode se dividir nos seguintes períodos: 

Danças Milenares

Em 5.000 a.C os egípcios já realizavam danças, mas, com o propósito de homenagear deuses. Foi apenas por volta do século V a.C que essa arte começou a se mesclar ao teatro Grego. 

Já na Idade Média a dança passou por um período difícil onde foi considerada pecado e até proibida, juntamente com o teatro. Apenas a partir do século XV, durante o período Renascentista, que a arte passou a ganhar novos movimentos.

Foi por volta do século XVII que o rei Luis XIV, também conhecido como o Rei Sol, foi o grande responsável por fazer dos balés as principais atrações de bailes em Versailles. Na época, mais do que apresentações artísticas as danças contavam histórias e eram verdadeiros atos políticos. 

Enquanto países Itália, Inglaterra,  Escócia seriam conhecidos por suas guerras, a França se tornaria o reduto das artes, do requinte e da moda.

O balé passou a ganhar muita força, sendo marcado por nomes como:  Felipe Taglioni, Fanny Elssler e Carlotta Grisi marcaram o período. Aqui também o balé russo se tornou uma referência em técnicas.

Dança Moderna 

A Era Moderna é conhecida por separar não apenas a técnica clássica da nova, como também por modificar o pensamento que norteia a arte. Pode-se dizer que três dançarinas marcaram o início desse período: Löie Fuller,Isadora Duncan e  Ruth St. Denis.

Fuller marcou presença trazendo mais das artes cênicas para a dança. Duncan ficou mundialmente conhecida por dar uma nova roupagem ao balé russo e Denis foi quem passou a fortalecer cada vez mais a ideia de dança como religião.

Foi a partir dessa época que os os primeiros balés russos “polêmicos” começaram a surgir. Foi então que o balé começou a tomar o rumo de incluir movimentos super difíceis, que apenas os bailarinos mais treinados poderiam executar. 

Dança neoclássica 

Pode-se dizer que a dança neoclássica começou a tomar forma entre a década de 20 e 30. Um dos nomes mais importantes desse período foi do  coreógrafo russo George Balanchine isso porque foi ele que resolveu sintetizar a dança clássica e a moderna, criando assim a neoclássica.

Foi ele que surgiu com a ideia de “dança pela dança” ou seja, sem representações dramáticas

Dança contemporânea  

A dança contemporânea deu seus primeiros passos entre os anos 40 e 60 quando alguns coreógrafos passaram a questionar o modo de se fazer dança. O grupo Judson Dance Theater passou a basear a essência dessa arte nas mudanças no clima social e político.

Além disso, a partir da década de 70 começou a acontecer um grande intercâmbio de dançarinos. Já nos anos 80, a arte foi marcada pelo surgimento de técnicas mais vigorosas, rápidas e até mesmo “violentas” que refletiam diretamente as imagens da mídia. 

E dali por diante a dança passou a se transformar cada vez com mais rapidez. 

Quer saber mais sobre a dança e seus benefícios? Então não deixe de acompanhar o blog da Primeiro Ato.